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Cabeças Encolhidas: O Macabro Ritual dos Shuars (Como Fazer e Como Identificar)

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Decapitações muitos povos realizaram e realizam no mundo, mas somente um povo realiza a prática da redução de cabeças: os Shuars. Neste vídeo vou falar deles, como eles reduzem a cabeça, mostra a única filmagem existente de um ritual, o comércio e como reconhecer uma cabeça falsa de uma verdadeira.

Assombrados, este vídeo é especial sugerido pelo Sérgio Pisani, do Tattoo You estúdio de São Paulo, que fez uma bela tatuagem na Ana enquanto estávamos na Comic Con Experience 2015 em São Paulo. Sempre quis saber mais sobre o assunto, que é tenebroso! Gente, estamos falando de um ser humano que foi morto, decapitado, teve a cabeça reduzida e hoje serve de souvenir! Eca!

Os Shuar

Os Shuar são uma das quatro povos aborígenes que compõem os chamados Jívaros. São uma tribo nômade nativa da selva amazônica e é o povo amazônico mais numeroso, com aproximadamente de 80 mil indivíduos.

Os Shuar habitam entre as selvas do Equador e Peru. O território tradicional não está bem delimitado, presume-se que se encontra pelos limites das cordilheiras a oeste e se estende até as margens do rio Pastaza, Napo, Upano, Zamora e parte dos afluentes do rio Morona que se encontram no Equador. Mas também existem grandes concentrações de Shuar em território peruano, no norte dos seus departamentos amazônicos.

Existem várias unidades chamadas de "centros", vinculados em torno de uma zona comunitária, que é a praça onde funcionam os serviços tais como escola, capela, centro de saúde, campos de jogos e lugar de reuniões sociais. Seu território está delimitado pelo número de famílias que conformam e sendo reconhecido pelas autoridades.

São caracterizados por seu respeito pela natureza de modo que só caçam exemplares adultos quando necessário para sua alimentação, em defesa própria ou por vingança.

Utilizam somente armas naturais, criadas por eles mesmos como flechas e lanças. Consomem apenas a carne e jogam as peles no rio.

Enquanto a suas crenças religiosas, realizam diferentes tipos de rituais como o da serpente que consiste em que, se alguém é mordido por uma serpente (Por exemplo: mordido por uma jiboia sem veneno) e sobrevive, passa a ser considerado um novo integrante da tribo.

Para eles, existem três tipos de rituais de morte:

- O primeiro ocorre quando um velho shuar decide que é a hora em que vai morrer, então ele é levado para o meio da selva para tomar o "Natema" (bebida alucinógena preparada com raízes fervidas de Ayahuasca), até que morre e é devorado pelas formigas.

- O segundo é quando um guerreiro pertencente a outra tribo é derrotado, no qual, os Shuar reduzem sua cabeça para que sua alma possa ser livre.

- O terceiro e último, é quando um shuar é assassinado e para que possa descansar em paz, devem reduzir a cabeça do assassino.

Nem o Império inca nem o espanhol conseguiram controlar esse território. Em 1490 repeliram os incas e em 1549, fizeram fracassar as primeiras expedições espanholas. Em 1599 os Shuar, liderados por Kirup, expulsaram definitivamente do seu território, os espanhóis quem deram o nome de Jívaros (também jívaros ou xívaros) a esse grupo. De fato, a palavra Jívaro parece ser uma deformação da palavra šiwar que significa "ser humano" na língua Jivaroana.

Shuar a caráter.
Índios Shuar.




Tsantsa: Redução de Cabeças

A redução de cabeças ou Tsantsa, é uma tradição ancestral Shuar e tem grande simbolismo. Quando duas tribos Shuar se enfrentam por território ou por outros motivos, o chefe vencedor decapita o chefe perdedor e procede à redução de sua cabeça. O chefe Shuar se encarrega de fazer a tsantsa totalmente só, em profunda meditação e jejum.

Os membros da tribo vencida passam a ser parte da tribo vencedora, sem que haja repudio ou discriminação. Os filhos do chefe morto são mortos também para evitar a vingança.

Reduzir a cabeça é um pouco mais complicado do que mostrado no final do filme "Os Fantasmas se Divertem", onde um fantasma joga um pó na cabeça de um homem e a cabeça encolhe em seguida :)

Para a redução da cabeça, os Shuar executam a seguinte técnica:

01. Primeiro decapitam o adversário.

02. Com uma faca (etsemat) , fazem um corte da nuca até o alto da cabeça, soltam a pele e a desprendem do crânio, eliminando o cérebro, olhos e demais partes macias, além dos ossos. Ou seja, só é utilizada a pele da cabeça como se fosse uma máscara, sendo esse o principal motivo para a cabeça ficar tão pequena quanto um punho fechado.

03. Mergulham a pele em água fervendo com suco de cipó e muitas outras folhas que contém uma grande quantidade de tanino, que evita o desprendimento do cabelo. A cabeça é mantida submersa nesse chá por cerca de quinze minutos, já que se ficasse mais tempo a cabeça poderia ficar macia demais e possivelmente apodreceria.

04. A seguir, retiram a cabeça da água; nesse momento está reduzida à metade do tamanho original, e deixam que se seque.

05. Uma vez seca, raspam a pele por dentro para remover restos de carne, evitando assim o mau cheiro e a putrefação; finalmente esfregam a pele por dentro e por fora com óleo de Andiroba.

06. Costuram o corte realizado na nuca e também a parte dos olhos colocando sementes vermelhas sob às pálpebras e por fim, a boca também é costurada ou trespassada por passadores de palma, fazendo com que a cabeça tome a forma de uma bolsa onde introduzem uma pedra do tamanho de um punho ou o volume equivalente em areia quente para que esta conserve sua forma humana e feições.

07. Finalmente, penduram a cabeça sobre o fogo para que desidrate pouco a pouco com a fumaça, ao mesmo tempo que vão dando forma ao couro com uma pedra quente. Neste processo, a cabeça termina de ser reduzida.

08. Depois, removem a pedra ou a areia e pintam a pele com cinza de carvão e são acrescentados grãos decorativos. Na tradição da redução de cabeças, acreditam que recobrir a pele com cinzas, mantém preso o mésak, ou a alma vingativa, impedindo que escape com intenções malignas contra o seu executor.

As cabeças reduzidas são caracterizadas pela mandíbula um pouco alongada, distorção e contração das laterais da testa, resultados da retração. O processo completo de redução costuma durar aproximadamente 6 dias. No fim do processo, a cabeça reduzida termina tendo o tamanho aproximado de um punho fechado, ou seja, a terça ou quarta parte de seu tamanho original.

Entre os povos indígenas Shuar e Achuar (ou Shiwiar, mais centrados no Equador), a redução de cabeças era seguida por uma série de festas e rituais importantes.

Cabeça encolhida pela tribo Shuar.



A Única Filmagem do Processo

Muita gente tentou ver como era feito o processo do encolhimento de cabeças, para documentá-los, e um homem conseguiu: o explorador polonês Edmundo Bielawski.

O filme foi feito em 1961 por ele que integrava uma equipe de sete pesquisadores que se propuseram a difícil missão de documentar os mistérios daquela floresta: a floresta Amazônica. A filmagem e todo o processo foram facilitados acompanhados e explicados por um missionário católico que conseguiu estabelecer relações cordiais com os índios.

A National Geographic Channel adquiriu os direitos do filme, e partes dele foram exibidos no especial "Headshrinkers of the Amazon", exibido em 2009 no canal, apresentado Piers Gibbon e dirigido por Osca Humphreys.

No documentário, Piers Gibbon tem a missão de validar as imagens gravadas por Bielawski, e decide retornar a selva amazônica na tentativa de encontrar a tribo Shuar onde foi filmado o ritual. E adivinha? Ele consegue. As imagens são reais!

Eu consegui baixar o documentário via torrent e assisti, é muito interessante. Nele os atuais Shuar dissem que estão espantando os mineradores que invadem a sua terra colocando medo neles, dizendo que serão mortos e suas cabeças encolhidas e vendidas. Está dando certo, eles somem kkkk...

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No vídeo abaixo, dá para ver algumas partes do processo.


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Significado

Diminuindo a cabeça de um inimigo, acreditavam que prendiam o espírito do oponente, e que este seria obrigado a servir ao redutor, evitando assim, que a alma voltasse para vingar sua morte.

Costurar os olhos e a boca da vítima tem um significado ritual. Ou seja, com os seus olhos costurados, o espírito da vítima não pode ver, e com a sua boca costurada, não se pode chamar a própria família para vingança.

Possuir uma cabeça encolhida no corpo era um potente instrumento para intimidar os inimigos e um troféu de guerra exibido com orgulho pelo vencedor.

O guerreiro que possuiu a cabeça de fato vai vestir a tsantsa para entre um mês e um ano. A tsantsa é mais que um mero troféu. Possui ao mesmo tempo, significados físicos pelo quais, o espírito da vítima (Muisak) é capturado e mantido servil, como prova tangível do espírito membro da família do guerreiro morto, no qual, ele levou a cabo a sua necessária vingança.

Ao retornar de uma invasão e ao longo de um ano, o grupo de ataque e o guerreiro que tomou a tsantsa será celebrada através de festas que duram vários dias, começando primeiro com uma dança cerimonial no qual há uma bebedeira. Um etnógrafo estimou a ingestão média diária de cerveja de mandioca por um homem adulto era de 11 a 15 litros. O consumo em uma celebração muito excederia tal valor! Os caras bebiam para valer heim...

Esta primeira celebração é chamada numpenk, ou "o seu próprio sangue", e as danças grupo de ataque com os tsantsas eles levaram para reviver a batalha para os outros na casa. Duas outras festas - amianu e napina - são realizadas para concluir o aconciliação com o morto e enriquecer ainda mais a posição social dos guerreiros. Amianu significa "realização", e é realizada cerca de um ano depois do ataque. Após essa celebração, a obrigação do guerreiro para com o falecido, em uma exata vingança, está totalmente satisfeita.

É aqui que o tsantsa, que já foi um bem valioso e mágico, perde todo o seu valor e significado.

Uma vez que as festas e celebrações são concluídas e os mortos são apaziguados, a cabeça encolhida se torna sem sentido e podem ser descartadas. Em alguns casos, elas se tornam brinquedos para crianças na família, mas com mais freqüência após os europeus chegaram à área, eles foram usados ​​como moeda no comércio.

Peça exibida no Museu "Rocsen". Córdoba, Argentina.
O Comércio de Cabeças Reduzidas

Como vimos, depois de aproximadamente um ano a cabela perde seu significado. Assim, os shuar faziam comércio dessas cabeças com os Europeus.

Quando os ocidentais criaram uma demanda econômica por cabeças reduzidas, houve um forte aumento na taxa de homicídios, com uma escalada da guerra intertribal, e começaram a ser feitas as falsificações, em um esforço por fornecer aos colecionadores e turistas.

Um verdadeiro mercado negro surgiu no começo do século 20 em que os termos como "Jívaros", "Caçadores de cabeças", "encolhedores de cabeças", ou "cabeças encolhidas" ficaram conhecidos a partir dessa prática.

Originalmente e geralmente, as armas de fogo eram a moeda de troca que os Jívaros cobravam pelas cabeças reduzidas, a taxa era um arma por cada cabeça. Mas as armas nem sempre foram os únicos artigos trocados.

Durante a década de 1930 por exemplo, quando os intercâmbios entre chefes eram praticados livremente, uma pessoa podia comprar uma cabeça reduzida, tida como autêntica, pelo preço de cerca de U$ 20 ou U$ 25 e na década de 1950, em Manaus, Brasil, uma cabeça reduzida chegava a custar meros U$ 7.

Thor Heyerdahl, explorador da expedição Kon-Tiki em 1947, relatou que "o problema de entrar no território dos Shuar, no Equador, para obter madeira para a balsa da expedição, era o medo de que a população local guiasse à equipe selva adentro para depois assassiná-los e reduzir suas cabeças."

Não foi da noite para o dia, mas o comércio foi inibido e extinto quando os governos do Peru e Equador trabalharam juntos para proibir o tráfico de cabeças.

Em 1999, o Museu Nacional do Indígena Americano repatriou as autênticas cabeças reduzidas de sua coleção, para o Equador. A maioria dos países proibiram o comércio.

Cabeça reduzida exibida em um museu na Flórida.

As Falsificações

Com o fim da fonte original, na década de 1970, animados por esse crescente comércio mórbido, pessoas da Colômbia e do Panamá não conectados aos Shuar, começaram a confeccionar Tsantsas não autênticas, para vender. Utilizaram partes de macacos ou preguiças, pele de cabra e claro, cadáveres de necrotérios, sem precisar mencionar os homicídios visando a preciosa "matéria prima".

Cabeças falsas são classificadas em duas categorias:

- Humana, e preparada por alguém que não os homens da tribo Jivaro.
- Não-humana, feita de cabeças de animais.

Estudos recentes apontam a estimativa de que cerca de 80% das Tsantsas em coleções privadas e museus são falsificações, principalmente Tsantsas femininas ou que tenham parte do tórax ou espinha vertebral completa em vez de só uma cabeça.

Ainda assim, é necessário frisar que muitas são cabeças humanas, o que tecnicamente não seriam autênticas por não terem sido obtidas a partir de combates com todos os rituais Shuar, mas na prática, não deixam de ser cabeças humanas de verdade, no qual, o termo "falsificação" não é de todo aplicável e não exprime toda a extensão do terror de tal objeto.

Na atualidade, as réplicas reduzidas são confeccionadas como souvenires para o turismo comercial. Essas réplicas são feitas de couro, peles de animais moldados para que se pareçam com as originais.

Cabeça reduzida - Provavelmente não autêntica.


Como Saber se uma Cabeça é Real?

Primeiro temos de saber se a cabeça é de um ser humano. Os especialistas fazem isso usando testes de DNA. Como nem todo mundo tem acesso ao teste de DNA, observe dois locais:

- Os pelos dentro do nariz
- Os ouvidos. É muito difícil de duplicar um ouvido humano encolhida. A orelha deve permanecer na sua forma original, só que menor.

Agora que você sabe que a cabeça é de ser humano, para saber se foi feita por um Shuar, observe critérios morfológicos pode ajudar na distinção:

- Presença de pálpebras fechadas
- perfurações nos lábios com cordas vedando a boca
- pele negra brilhante
- uma incisão costurada na parte posterior
- longos cabelos pretos brilhantes
- e compressão de cabeça nas laterais são característicos de tsantsas autênticos.

Tsantsas falsificados costumam apresentar poucos ou nenhum destes critérios. Para estabelecer a autenticidade da cabeça encolhida, os especialistas observam todos os critérios morfológicos acima e mais, realizam o exame microscópico do cabelo e análise de DNA.

Atualmente, uma cabeça real está por volta de U$ 25 a 30 mil dólares.

O Caso de Franz Bosch

Um dos casos mais conhecido de cabeça encolhida seria do jovem antropólogo alemão Franz Bosch, que chegou em Cuenca, no Equador, em novembro de 1906 para estudar os rituais da tribo amazônica dos Jivaros. Os Jivaros viviam a cerca de 100km a leste de Cuenca, próximo da cidade de Paute.

Bosch tinha estudado outras tribos amazônicas no Brasil e no Peru em 1905 e 1906, e foi para Cuenca para prosseguir a sua fascinação sobre o encolhimento de cabeças. Alfred Joyce, um padre irlandês que pertencia na época a Igreja de Todos os Santos, disse que um dos objetivos de Bosch era testemunhar pessoalmente a cerimônia de uma cabeça sendo encolhida. Ele fez diversas viagens em meio a floresta com um guia contratado por ele mesmo, em uma tentativa de conseguir algum acordo nesse sentido.

Quando Bosch e seu guia não retornaram a Cuenca, dentro do cronograma previsto, em fevereiro de 1907, aqueles que os conheciam, incluindo o Padre Joyce, acreditavam que a pesquisa tinha sido bem sucedida, e que tinham viajado para o norte para visitar um outro grupo de nativos a leste da cidade de San Juan de Ambato.

Vários meses depois, enquanto ele estava andando pelo mercado de San Francisco Plaza, Joyce ficou surpreso ao ver dois rostos familiares, embora estivessem em formato bem pequeno. As cabeças encolhidas de Bosch e seu guia estavam penduradas uma lado ao lado da outra, em uma banca de remédios caseiros locais e artesanato indígena.

"Para meu horror eterno, eu reconheci imediatamente as mechas de cabelo loiro, e as distintas, porém reduzidas, características arianas do Senhor Bosch", escreveu o padre Alfred Joyce, em um jornal de Quito, algum tempo mais tarde. O padre teria conseguido comprar a cabeça dos dois pelo equivalente a 15 dólares.

Em uma viagem à Europa em 1911, Alfred Joyce teria entregada a cabeça de Bosch a seus pais em Berlim. Hoje, sua cabeça estaria exibida no Museu de História da Universidade Livre de Berlim. Veja bem, novamente uma história relacionada a Universidade Livre de Berlim.

Ainda segundo o site Cuenca High Life, o final trágico, mas peculiar de Franz Bosch foi relatado em vários jornais alemães na época, assim como em um livro chamado "Vagabonding Down the Andes", de Harry Franck, em 1917, uma espécie de diário de viagens pela América Latina.

Apesar de ser bem difícil conseguir uma cópia do livro citado acima, felizmente consegui uma para trazer para vocês. Na página 196 do livro "Vagabonding Down the Andes"é dito o seguinte: "Alguns anos atrás, um homem alto e magro, de origem alemã, chegou em Cuenca e foi até aos Jivaros para estudar seus costumes, e, principalmente para descobrir como exatamente eles encolhiam cabeças. Mês após mês foi se passando sem nenhuma palavra dele, mas os cuencanos conheciam o modo germânico de realizar uma investigação passo a passo em todos os seus detalhes e ramificações, e não estranhavam uma ausência prolongada. Então um dia, depois de um pouco mais de um ano, foi colocada a venda no mercado de Cuenca, um esplêndido exemplar de uma cabeça encolhida, com longos cabelos loiros, barba e com um semblante tipicamente acadêmico. A investigação tinha sido exaustiva; mas o mundo ainda permanece na escuridão em relação a arte de encolher cabeças dos Jivaros".

Apesar do autor do livro, Harry Franck, não mencionar o nome da pessoa que teve esse trágico destino, há grandes possibilidades, que pelo menos essa história tenha acontecido realmente com algum pesquisador alemão. Em relação a cabeça encolhida de alguém chamado Franz Bosch ou Frans Bosch, não encontramos nenhuma imagem, tão pouco informações públicas da Universidade Livre de Berlim.
Página 196 de "Vagabonding Down the Andes" escrito por Harry Franck, em 1917


Curiosidade

Como uma última curiosidade, o artesão japonês Zeruji, confecciona bolsas, capas de livros, porta-cédulas e bonés, com face humana utilizando couro como matéria-prima. O destaque fica para as bolsas com formato de cabeças encolhidas.

O artista explica em seu site, que por ele ser um "louco", suas peças possuem arranhões propositais, "marcas de nascença" e rugas. As peças que possuem cabelo (artificial) podem perdê-los com o passar do tempo.

Ainda assim, as peças são perfeitamente utilizáveis ao seu propósito, mas alerta para o cuidado em não deixar sob algum peso ou dobradas pois podem se deformar.







Tradução/Adaptaçãorusmea.com & Mateus Fornazari

Fontes (Acessadas em 06/01/2015):
- Wikipedia.pt: Tsantsa
- Wikipedia.es: Shuar
- The History of the Shuar: Introduction to the Jivaro Indian
- Smithsonian.com: How Does One Actually Shrink a Head?
- AssombradO.com.br: Jivaros: As Tribos Encolhedoras de Cabeças
- Wikipedia.es: Tzantza
- Wikipedia.en: Shuar people
- Sofa da Sala: O Segredo dos Encolhedores de Cabeças 
- Wikipedia.en: Edmund Bielawski
- National Geographic Channel: Rare Headshrinking Footage Confirmed?
- Rusmea.com: Leatherface - As bolsas com face humana
- MentalFloss.com: How Are Shrunken Heads Made?
- Assombrados: "Gigantes" na Amazônia? A Estranha Matéria Publicada Por Um Site de Notícias de Cuenca, no Equador
- NGC: Amazon HeadShrinkers
- How Stuff Works: How Shrunken Heads Work

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