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Travis Walton: O Mais Bem Documentado Caso de Abdução da História

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Em novembro de 1975, Travis Walton estava voltando junto com seus colegas de um dia de trabalho em uma floresta nos EUA, quando eles avistaram um OVNI. Curioso, ele correu em direção a ele e esse OVNI emitiu um raio que o atingiu. Com medo e pensando que ele estava morto, seus amigos fugiram. Travis ficou sumido por cinco dias, e quando reapareceu, disse que acordou dentro de um nave onde seres extraterrestres realizaram procedimentos nele. A abdução de Travis Walton é o caso mais bem documentado da história da ufologia quando o assunto é abdução. É um caso único, testemunhado por 6 pessoas, onde todas passaram no teste do polígrafo!

Fala assombrados, chegou a hora de falarmos de um caso clássico da ufologia: A Abdução de Travis Walton. Faz mais de 40 anos que tudo aconteceu e apesar de muito atacado por céticos até hoje, Travis mantem sua versão, não caiu em contradição e passou, assim como seus 6 amigos que testemunharam tudo, em diversos testes de polígrafos, mais conhecido como "detector de mentiras". Toda a história foi muito bem documentada, tanto que é considerada o caso mais bem documentado sobre abdução. 

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Podando Árvores

Tudo começou em uma quarta-feira, 5 de novembro de 1975. Travis Walton, 22 anos, junto com mais cinco homens, sendo eles Ken Peterson, John Goulette, Steve Pierce, Allen Dallis e Dwayne Smith, todos moradores da pequena cidade de Snowflake, Arizona. Todos trabalhavam para Mike Rogers, de 28 anos, que prestava serviços para o Serviço Florestal dos Estados Unidos. Aliás, Mike e Walton, eram os melhores amigos e Travis namorava a irmã de Roger, Dana, com quem mais tarde se casaria.

Neste contrato específico, Rogers fora contratado para podar árvores baixas e outros arbustos em uma grande área (mais de 1.200 acres) próxima de Turkey Springs, Arizona. O trabalho era o contrato mais lucrativo de Rogers com o Serviço Florestal. Mas havia um problema, seu pessoal estava com o cronograma atrasado. Assim, precisavam trabalhar durante longos turnos para atender o contrato, normalmente das 6h da manhã até o por do sol.

Então o grupo trabalhou duro neste dia 05 de novembro e pouco depois das 18 horas, quando estava anoitecendo, entraram no furgão de Mike Rogers para voltarem a Snowflake. Seria mais um dia normal e cansativo de trabalho se não fosse algo que ocorreria e mudasse a vida de todos para sempre, principalmente a de Travis Walton.

A equipe de trabalhadores. Travis Walton é o terceiro da direita para a esquerda.




Luzes na Mata

O grupo informou que logo depois de começarem o retornar, viram uma luz brilhante vindo de trás de uma colina adiante. Aquilo chamo a atenção e ao se aproximarem de carro o bastante para ver a fonte da luminosidade, perceberam que esta emanava de um objeto discóide - formato clássico de disco voador - parado a uns 6m de altura e dividido por linhas verticais escuras. O disco tinha aproximadamente 2,5m de altura e 6m de diâmetro.

Rogers diminuiu a velocidade da caminhonete até parar. Walton saltou da caminhonete e correu em direção ao disco. Os outros homens gritaram para que Walton voltasse, mas ele continuou em direção ao disco.

Os homens relataram que Walton estava quase abaixo do disco quando o objeto começou a emitir ruídos muito altos, similares aos de uma turbina. A espaçonave começou a rodopiar e Walton se abaixou atrás de uma pedra. Ao se levantar para voltar à picape, sentiu como que uma alta descarga elétrica e desmaiou. Ele aparentemente não viu o que o acertou, mas seus amigos sim: um forte raio de luz azul saído do OVNI.

O impacto contra o corpo de Walton foi tão grande que ele quicou 3 metros de altura e caiu com os braços abertos no solo. Rogers disse mais tarde que estava convencido de que Walton morrera e, assim, se afastou dirigindo rapidamente pela estrada acidentada, com medo de que o disco estivesse perseguindo a caminhonete. Quando já estavam distantes do local, Rogers olhou para trás e viu que nada os seguia.

E então começou um dilema: volta para buscar o corpo de Walton ou vão embora? Peterson e Rogers disseram que eles deveriam voltar e pegar Walton, mas alguns rejeitaram a ideia. Nesse momento, Rogers parou a caminhonete e disse com firmeza: "Quem não quiser voltar saia do carro agora e espere! Agimos como um bando de covardes, é verdade, mas precisamos fazer o que devíamos ter feito em primeiro lugar!" Todos concordaram em voltar.

Quando chegaram ao lugar onde haviam abandonado Walton, estava tudo quieto. Ainda receosos, saíram do veículo juntos, mas acabaram por se separar para vasculhar melhor a área, chamando pelo amigo. Inicialmente eles ficaram aliviados por não encontrar nenhum corpo, achando que Walton havia escapado. Mas depois de procurarem bastante e nada encontrarem, pensaram com horror na hipótese que restava: ele havia sido levado pelo disco voador!

Ilustração mostrando Travis sendo atingido pelo raio


Informando a Polícia

Eles voltaram para a cidade e aproximadamente às 19h30min, e Ken Peterson ligou para a polícia de Heber, Arizona, próximo a Snowflake e informou que um membro de sua equipe de madeireiros estava desaparecido. O agente Chuck Ellison, da Polícia de Navajo, disse para eles se encontrarem um centro comercial, onde relataram sua história.

Ellison informou seu superior, o xerife Martin Gillespie, que disse a Ellison para manter os homens em Heber até que ele chegasse para interrogar os homens. Em menos de uma hora o xerife Gillespie, junto com o agente Ken Coplan chegaram, e ouviram a história contada pelos próprios homens.

Três dos membros do grupo – John Goulette, Steve Pierce e Dwayne Smith – estavam perturbados demais para serem úteis em uma busca e, assim, decidiram voltar para Snowflake e relatar as más notícias aos amigos e familiares.

Rogers e o xerife Coplan foram dar a notícia à mãe de Walton, Mary Walton Kellett, que vivia em um pequeno rancho em Bear Creek, a umas 10 milhas (16 km) de Snowflake. Rogers contou a ela o que acontecera e ela pediu que repetisse o relato. Em seguida, perguntou calmamente se alguma outra pessoa além da polícia e das outras testemunhas tinha ouvido a história. Coplan achou estranha a discrição da resposta, um fator que contribuiu para a crescente suspeita entre a polícia de que outra coisa era responsável pelo sumiço de Walton, não um OVNI.

Aproximadamente às 3h da madrugada, a sra. Kellet telefonou para Duane Walton, seu segundo filho mais velho, que rapidamente deixou sua casa em Glendale, Arizona, e dirigiu até Snowflake.

Os companheiros que testemunharam o que aconteceu com Travis e contaram a polícia o ocorrido.


Procurando Travis Walton

Rogers insistia em retornar ao local imediatamente para procurar por Walton, com cães farejadores, se possível. Não havia cães disponíveis, mas os policiais e alguns dos homens retornaram ao local.

De volta ao local, os policiais começaram a suspeitar da história relatada pelo grupo, principalmente porque não havia nenhum indício físico para comprovar o relato. Embora mais policiais e voluntários chegassem ao local, não encontraram nenhum sinal de Walton. As noites de inverno podem ser bem frias nas montanhas e Walton usava somente jeans, uma jaqueta de brim e uma camiseta. A polícia temia que Walton pudesse sucumbir à hipotermia se estivesse perdido.

Na manhã de 6 de novembro, muitos agentes e voluntários haviam vasculhado a área no local em que Travis desaparecera. Nenhum vestígio dele fora descoberto e a suspeita aumentava entre os policiais de que a história do OVNI fora inventada para encobrir um acidente ou homicídio.

No sábado de manhã, 3 dias após o desaparecimento, Rogers e Duane Walton chegaram ao escritório do xerife Gillespie explosivamente furiosos por terem retornado ao local e não encontrado nenhum policial lá. Naquela tarde, a polícia buscava por Travis com helicópteros, homens a cavalo e jipes.

Os policiais visitavam repetidamente a casa da sra. Kellet. Numa ocasião, Duane retornou e a encontrou às lágrimas enquanto era interrogada em sua sala de estar. Duane disse à polícia para sair, a menos que tivesse algo novo para informar ou perguntar. Duane sugeriu que ela falasse com a polícia somente na varanda da frente, o que lhe permitiria interromper a entrevista em qualquer momento, bastando simplesmente entrar na casa. Foi exatamente o que ela fez após o delegado Flake chegar com uma mensagem que contribuiu para o sentimento entre os céticos de que a sra. Kellet estava escondendo alguma coisa. Ou alguém.

Enquanto isso, a notícia do desaparecimento de Travis Walton já havia se espalhado internacionalmente. Repórteres, ufologistas e curiosos começaram a chegar a pacata cidade de Snowflake.






Teste do Polígrafo

Na segunda-feira, 10 de novembro, todos os outros membros do grupo de Rogers passaram por um teste com o polígrafo, ou detector de mentiras, administrados por Cy Gilson, funcionário do Departamento de Segurança Pública do Arizona.

No início, Cy Gilson estava convencido de que era um caso de homicídio e resolveria logo o caso. Seu questionário perguntava se algum dos homens fizera algum mal a Travis (ou sabia de alguém que o tivesse feito), se sabiam onde o corpo de Travis estava enterrado e se disseram a verdade sobre terem visto um OVNI. Todos os homens negaram ter ferido Travis (ou saberem de alguém que o tivesse feito), negaram saber onde seu corpo estava e insistiram que realmente viram um OVNI. Assim, um a um, os homens foram sendo aprovados no polígrafo e por volta da metade do teste, Cy Gilson ficou convencido de que falaram a verdade. Cinco dos homens passaram com louvor, exceto por Allen Dallis (que não completara seu exame, tornando-o inválido - mais tarde ele admitiu ter ocultado uma passagem pela polícia para conseguir o emprego com Rogers e, por medo de ter sua mentira revelada, abandonou o teste com o polígrafo.),

Gilson concluiu que todos os homens diziam a verdade e os resultados do exame foram conclusivos. O relatório oficial de Gilson dizia que "Os exames com o polígrafo provam que os cinco homens realmente viram um objeto que acreditam ser um OVNI e que Travis Walton não foi ferido nem morto por nenhum desses homens naquela quarta-feira." Se o OVNI fora uma brincadeira, pensava Gilson, "cinco desses homens não tinham nenhum conhecimento do fato."

Após os testes do polígrafo, o xerife Gillespie da cidade de Heber  anunciou ter aceitado a história do OVNI, dizendo: "Não há dúvida de que estão dizendo a verdade.". Já Flake, o xerife da cidade de Snowflake, não se deixou persuadir. Em uma ocasião, apareceu na casa da sra. Kellet com uma equipe de televisão, esperando descobrir Travis escondido ali.

Resultado do teste do polígrafo emitido por Cy Gilson

O Retorno de Walton

Os rapazes já estavam temendo ir para a cadeira acusados de assassinato quando, pouco antes da meia-noite de segunda-feira, 10 de novembro, Grant Neff (casado com a irmã de Travis, Alison) relatou ter atendido o telefone de sua casa em Taylor, Arizona, a algumas milhas de Snowflake. Do outro lado, uma voz tênue disse, "É Travis. Estou em uma cabine telefônica no posto de gasolina de Heber e preciso de ajuda. Vem me buscar."

Neff disse que, no início, pensou ser mais um trote. Contudo, antes que Neff desligasse o telefone, a pessoa falou novamente, quase histérica e gritando, "Sou eu, Grant... Estou ferido e preciso muito de ajuda. Vem logo me buscar." Neff reconsiderou a identidade da pessoa do outro lado da linha: seu pânico parecia genuíno e, assim, Neff e Duane Walton dirigiram até o posto de gasolina.

Eles disseram ter encontrado Travis lá, caído na segunda de três cabines telefônicas. Usava as mesmas roupas de quando desapareceu, ainda inadequadas, já que a temperatura era de aproximadamente -7 °C, parecia mais magro e não ter se barbeado durante o tempo em que esteve ausente.

Durante a viagem de volta a Snowflake, Travis parecia assustado, trêmulo e ansioso, balbuciando repetidamente sobre seres com olhos terríveis. Pensava que estivera ausente apenas por algumas horas. Quando soube que sumira por quase uma semana, pareceu atordoado e parou de falar.

Duane Walton disse que decidiu não revelar a volta de Travis imediatamente, preocupado com a condição aparentemente frágil de seu irmão. Por não avisar as autoridades, Duane seria acusado de cumplicidade na ocultação de indícios que ele e Travis poderiam não querer que a polícia visse.

Na casa de sua mãe, Travis disse que tomou banho e comeu, mas que não conseguia deixar de vomitar, mesmo após refeições leves. Duane disse a Travis para guardar uma amostra de sua primeira urina após o retorno.

Ainda sem avisar as autoridades do retorno de Travis, Duane levou o irmão para fazer exames médicos confidenciais oferecido por uma pessoa chamada William H. Spaulding dias antes. Duane o levou até Phoenix, Arizona, mais tarde na manhã de terça-feira, onde se encontraram com o dr. Lester Steward, que não era médico, mas hipnoterapeuta, e isso os deixou enfurecidos.

Na tarde de terça-feira, o retorno de Travis vazou para o público e um dos telefonemas à procura de notícias sobre o retorno de Travis, foi de Coral Lorenzen, da APRO, um grupo civil de pesquisa de OVNIs, que hoje não existe mais. Coral prometeu a Duane que ela providenciaria que Travis fosse examinado por dois médicos, um clínico geral, Joseph Saults, e um pediatra, Howard Kandell, na casa de Duane. Duane concordou e o exame começou aproximadamente às 3h30min da tarde de terça-feira.

O xerife Gillespie ficou sabendo da volta de Travis e foi se encontrar com ele. E pela primeira vez, Travis contou o ocorrido a alguém, a não ser sua família e amigos mais chegados.encontrar com ele, do que acontecera durante os cinco dias em que estivera ausente.

Travis Walton

Dentro do OVNI

De acordo com Walton, ele foi abduzido pelo OVNI. Quando voltou a si, estava cheio de dores pelo corpo, num enorme mal-estar físico. Nos primeiros instantes não se atreveu a abrir os olhos, tal era a dor. Finalmente os abriu e começou a distinguir as primeiras formas. Percebeu que estava deitado sobre uma mesa e viu um retângulo no teto do qual saía uma luz difusa que iluminava a sala. Pensando estar num hospital e ainda com a visão debilitada, ele sentiu uma pressão no abdômen e percebeu que três figuras, provavelmente médicos, vestidos de vermelho, colocaram um estranho aparelho metálico na sua barriga.

Walton viu trÊs figuras com grande cabeças na nave
Walton começava a achar estranha a cor das roupas dos "médicos" que o examinavam quando recuperou a visão abruptamente. Olhou então melhor e ficou chocado: não eram médicos que o observavam, mas sim pequenas criaturas com olhos escuros enormes! As suas cabeças eram desproporcionais em relação ao corpo e não apresentavam cabelos nem nariz ou orelhas salientes. As suas roupas eram constituídas por uma peça única, sem cintos nem qualquer tipo de adereços. "Pareciam com fetos", diria mais tarde.

Assustado, Walton levantou-se rapidamente da mesa empurrando uma das criaturas e fazendo o aparelho que estava na sua barriga cair no chão. Ele percebeu que os seres eram bem leves e fáceis de derrubar. No entanto, Walton ainda estava muito enfraquecido e não conseguiu se agüentar nas pernas, apoiando-se na mesa. Ao ver que as criaturas aproximavam-se para agarrá-lo, tentou então vencer a sua fraqueza, pondo-se de pé e agarrando um tubo transparente de cima da mesa. Tentou quebrar a parte de cima para poder ameaçar os seres, mas o objeto era inquebrável. Os seres faziam sinais de "não" ou "pare" para ele. Walton começou a gritar para as criaturas se afastarem. Depois de o encararem por alguns instantes, os seres saíram por uma porta atrás de si rapidamente, em direção a um corredor à direita. Walton, nervoso, e apoiando-se numa bancada, começou a observar os estranhos objetos do aposento à procura de algo melhor para se defender caso as criaturas voltassem.

Vendo que nada acontecia, decidiu também ele sair pela porta em direção ao corredor, onde não se via ninguém. Passou por uma porta à esquerda que dava para o que parecia ser uma sala, mas não se atreveu a olhar lá para dentro, tal era o medo. Mais à frente, outra porta, desta vez à direita. Walton abrandou o passo, na esperança de encontrar ali uma saída.

Travis na sala onde apertou botões e foi
interceptado por uma "humano" com capacete
na cabeça.
Entrou numa sala redonda com três retângulos nas paredes, semelhantes a três portas fechadas. No centro da sala estava uma cadeira voltada de costas para a entrada. Walton decidiu entrar devagar, receando que alguém estivesse sentado na cadeira. Vendo que estava desocupada, aproximou-se. Observou um estranho fenômeno: à medida que se aproximava da cadeira, as paredes da sala iam escurecendo. Pontos brilhantes apareciam, como estrelas. Quando chegou à cadeira, era como se as paredes tivessem ficado transparentes e ele pudesse ver o céu noturno. No braço esquerdo da cadeira ficava uma pequena alavanca e no direito um display luminoso com filas de botões coloridos. Pensando que um daqueles botões podia abrir alguma porta, Walton começou a apertá-los, sendo a única reação uma alteração dos ângulos e da posição das linhas que surgiam no display luminoso. Decidiu então sentar-se na cadeira, obviamente feita para alguém com um corpo menor que o seu. Pegando na alavanca à direita e pressionando-a para a frente, viu as estrelas todas moverem-se rapidamente para baixo, como se ele estivesse a conduzir a nave! Receoso de causar um acidente, de desviar o curso da nave e não saber voltar, decidiu não tocar em mais nada.

Voltando para a extremidade da sala, as paredes voltaram a ficar como estavam ao princípio e ele tentou encontrar algo que abrisse uma das três portas na parede, sem sucesso. Voltou à cadeira e novamente as paredes escureceram. De repente, Walton ficou surpreendido pelo que viu na porta de acesso: outro ser humano! O humanóide tinha uns 2m e vestia um capacete transparente; era musculoso, tinha cabelos loiros compridos e vestia uma roupa justa azul.

Walton correu até ele e começou a fazer várias perguntas, mas o homem manteve-se calado. Depois, agarrou Walton pelo braço. Ele achou que o homem não respondeu nada por causa do seu capacete e pensou que ele o levaria para um lugar onde ele poderia tirar o capacete e conversar.

Travis foi deixado ao
lado de uma estrada
Eles caminharam até uma porta que descia uma rampa para fora. Ao descer a rampa, Travis percebeu que tinha saído do que parecia o mesmo OVNI que o tinha pego. Do lado de fora ele se viu em um lugar que parecia um grande hangar com outras naves parecida com a que o capturou.

Eles finalmente foram a uma outra sala, onde Walton viu uma mulher e dois homens sentados. Eles estavam vestidos iguais ao ser que o acompanhava e como ele tinham feições e corpo perfeitos. A mulher tinha um cabelo mais comprido do que os dos homens. Eles não usavam capacetes.

Walton chegou a perguntar "onde diabos estava". Os seres somente olharam para ele com uma expressão serena. O ser que estava de capacete sentou Walton numa cadeira e saiu da sala.

Walton continuava a falar, e a mulher e um dos homens pegaram seus braços e colocaram numa mesa próxima, mas ainda com aquela expressão de compaixão e serenidade. Ele viu que eles não iriam responder a nada e então começou a gritar com eles. A mulher pegou um objeto que parecia uma máscara de oxigênio, mas sem tubo, e colocou no nariz e boca de Walton que perdeu a consciência e só acordou quando estava deitado perto de uma rua em Heber. Ao acordar, ele ainda pôde ver o objeto se distanciando.

Nunca antes uma história como a de Travis Walton tinha sido contada ao público


Teste de Polígrafo em Travis Walton

Mas será verdade isso que Travis estava falando? Tinha um jeito de saber na época, e o xerife Gillespie providenciou um teste de polígrafo.

Só que Travis não realizou o teste ouvindo o conselho de diversas pessoas, dizendo que a máquina media o stress da pessoa, e era justamente desta forma que Travis estava, bastante estressado com o ocorrido. Assim a chance de dar um falso negativo, ele resolveu não fazer,

Mas muita gente queria que ele fizesse o teste, entre eles o jornal National Enquirer. Então Duane e Travis disseram, vamos fazer, mas nós temos poder de vetar o resultado e que o nervosismo dele fosse levado em conseradação. Condição aceita, lá se foi Travis fazer o teste com o , John J. McCarthy, do Laboratório Poligráfico do Arizona,.

McCarthy, então, administrou o teste do polígrafo, que permanece envolto em controvérsias. Travis diz que McCarthy se comportou de maneira não profissional, enquanto McCarthy insiste que Travis, além de não passar no teste, tentou fraudá-lo.

Após concluir o exame, McCarthy determinou que Travis estava mentindo: "Baseado em suas reações em todos os gráficos, é opinião deste examinador que Walton, em acordo com outros, está tentando perpetrar um trote sobre OVNIs e que não esteve em nenhuma nave espacial."

Os Walton, a APRO e o National Enquirer concordaram, então, em manter os resultados desse teste em segredo, pois havia dúvidas sobre os métodos e a objetividade de realizador do teste, McCarthy.

Posteriormente, Travis se submeteria a dois exames poligráficos adicionais e passaria em ambos.

Travis Walton disse que seres parecidos com humanos estavam no disco voador


Seria Tudo uma Farsa?

Apesar de 7 pessoas terem feito várias vezes o teste do polígrafo e todos terem passados, é claro que muitas pessoas fizeram de tudo para tentar desmerece-la. Eis alguns pontos apontados pelos céticos

- Quando Mike Rogers e o xerife Coplan foram dar a notícia à mãe de Walton, Mary Walton Kellett, que vivia em um pequeno rancho em Bear Creek, a umas 10 milhas (16 km) de Snowflake ela pediu que repetisse o relato. Em seguida, perguntou calmamente se alguma outra pessoa além da polícia e das outras testemunhas tinha ouvido a história. Coplan achou estranha a discrição da resposta, um fator que contribuiu para a crescente suspeita entre a polícia de que outra coisa era responsável pelo sumiço de Walton, não um OVNI.

- Enquanto estava desaparecido, Fred Sylvanus, um investigador de OVNIs de Phoenix, que entrevistara Rogers e Duane Walton no sábado, 8 de novembro. Embora repetidamente expressando preocupação pelo bem-estar de Travis (e criticando o que a eles parecia ser um esforço sem empenho da polícia), ambos os homens deram declarações que os atormentariam quando usadas pelos críticos. Nas gravações feitas por Sylvanus, Rogers notou que, por causa do desaparecimento de Travis e da busca posterior, não conseguiria cumprir seu contrato com o Serviço Florestal e esperava que a busca por seu amigo desaparecido aliviasse a situação. Duane Walton informou que ele e Travis tinham bastante interesse em OVNIs e que uns doze anos antes Duane vira um OVNI similar àquele visto pelo grupo de madeireiros. Duane relatou que ele e Travis haviam decidido que, se tivessem chance, chegariam mais perto possível de qualquer OVNI que vissem. Duane também sugeriu que Travis não seria ferido pelos alienígenas, porque "eles não machucam as pessoas". Inadvertidamente, Rogers e Duane Walton lançaram as bases para uma interpretação alternativa do caso com suas declarações. Mais tarde, Travis diria que nunca tivera um “grande” interesse em OVNIs, mesmo depois da suposta abdução, mas a fita com a gravação da declaração de seu irmão Duane, enquanto Travis estava desaparecido, contraria a declaração de Travis.

- Durante o exame médico, um pequeno ponto vermelho na dobra do cotovelo direito de Travis, condizente com a picada de uma injeção, porém os médicos notaram que o ponto não estava próximo de nenhuma veia. Os críticos especulariam que a marca demonstrava que Travis (ou outra pessoa) injetara drogas em seu sistema. Os exames médicos, porém, não encontraram nenhum indício disso. Travis disse que poderia ser de algum contato com madeira.

- A análise da urina de Travis revelou uma falta de cetonas. Isso era incomum, já que Travis estivera ausente por cinco dias com muito pouca ou nenhuma comida, conforme insistia (e sua perda de peso sugeria), e seu corpo já deveria ter começado a consumir gorduras para sobreviver, elevando os níveis de cetonas na urina. Os críticos argumentariam que essa incoerência seria um indício contra a história de Travis.

- Quando o ocorrido no primeiro teste poligráfico omitido foi tornado público, muitos dos que consideravam a história de Travis verdadeira (ou pelo menos que ele pensava estar falando a verdade), passaram a ver o caso com um olhar mais cético. Travis, Duane e os membros da APRO alegaram que McCarthy fora parcial e fizera a Travis perguntas embaraçosas e irrelevantes, num esforço para criar condições turbulentas que produzissem, mais provavelmente, um resultado negativo. As opiniões de renomados especialistas em polígrafos estavam divididas sobre a adequação do exame conduzido por McCarthy: Harry Reed acreditava na validade do exame feito por McCarthy, enquanto o psicólogo David Raskin da Universidade de Utah declarou que o método de McCarthy estava "defasado em mais de 30 anos".

Seria tudo uma farsa?


Pedra no Sapato: Philip J. Klass

Philip J. Klass, jornalista de aviação por profissão, mas também conhecido antagonista de histórias de OVNIs, lançou uma crítica conjunta e constante contra as alegações de Travis, alegando especialmente que havia forte motivo financeiro para todo o caso. Segundo Klass, Rogers sabia que não conseguiria concluir seu contrato com o Serviço Florestal e engendrou um esquema para invocar a cláusula de Caso Fortuito do contrato, rescindindo-o, dessa forma, sem inadimplência. Outros argumentaram contra essa ideia, notando que a inadimplência do contrato com o Serviço Florestal não era necessariamente a catástrofe que Klass queria fazer parecer: Rogers já havia deixado de concluir dois de seus muitos contratos anteriores com o Serviço Florestal e, ainda assim, fora contratado novamente, sem prejuízo aparente. Além disso, apesar de sua ansiedade com o contrato, Rogers nunca invocou, nem tentou invocar, a cláusula de Caso Fortuito após o desaparecimento de Travis.

Klass e outros também notaram que o programa O Incidente do OVNI fora transmitido pela NBC apenas algumas semanas antes do desaparecimento de Travis. Esse filme feito para a televisão era um relato ficcional baseado na abdução dos Hill, o primeiro caso amplamente publicado de abdução por alienígenas. Klass e outros especularam que Walton se inspirara no programa. Walton negou ter assistido o filme, mas Klass afirma que Mike Rogers assistiu pelo menos parte do programa. Clark argumenta que o relato de Walton de seu tempo no OVNI é bem diferente do relato dos Hill e, além disso, "não havia grande similaridade entre o caso de Walton e nenhuma outra narrativa de abdução" discutida publicamente em novembro de 1975.

O jornalista Philip Klass investigou a fundo o assunto e tem uma perspectiva interessante: “se Travis tivesse reaparecido na Nova Zelândia ou na Dinamarca, por exemplo, sem passaporte ou dinheiro, as chances de uma fraude seriam mínimas”. Para o jornalista, o caso foi uma armação e teve uma boa motivação.

Durante toda sua vida Klass perseguiu Travis Walton. Posteriormente a sua morte, foram encontrados evidências de que ele trabalharia para uma agência secreta americana, isso indica que o Governo Americano estava financiando Klass par ele ridicularizar Travis. Aliás, Klass tentou subornar uma das testemunhas oferecendo U$ 10 mil para ela admitir uma farsa! Tudo está relatado no premiado documentário A Verdadeira História de Travis Walton, e você pode assisti-lo completinho no youtube com legendas em português.

Klass fez de tudo durante sua vida para arruinar a reputação e a história de Travis Walton.

Palestras, Livros e Filmes

Livro Fire in the Sky, escrito por
Travis contando sua história
Após o furor inicial ter diminuído, Walton continuou em Snowflake e veio se tornar capataz da madeireira, casando-se com Dana Rogers, com quem teve vários filhos.

Travis Walton jamais entrou em contradição ou acrescentou detalhes à sua história e para divulgá-la escreveu o livro The Walton Experience (A Experiência Walton, Berkley Books, 1978) e fez milhares de conferências no mundo todo, muitas delas no Brasil.

Seu livro inspirou a produção do filme Fire in the Sky (Fogo no Céu, Paramount Pictures, 1993). Travis considera que o filme foi uma boa aproximação para mostrar às pessoas o que foi sua experiência, mas para prestar maiores esclarecimentos e deixar claras as diferenças entre a produção e o fato real, ele escreveu uma atualização da obra, lançada no Brasil pela Revista UFO com o título  Fogo no Céu - A Verdadeira História de uma Abdução. Em suas 460 páginas Travis conta parte de sua vida, os anos que antecederam o incidente de 1975, acrescentando informações que ajudam a compreender as profundas mudanças que o caso trouxe para sua vida.

Travis Walton durante o Fórum Contatados da Revista UFO

Travis em mais um evento no Brasil, desta vez o UFOZ 2013


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Fontes (acessadas em 14/06/2018):
- Travis: The True Story of Travis Walton (2015)
- Wikipedia: Caso Travis Walton
- Revista UFO: Finalmente lançado no Brasil o impressionante livro que retrata a abdução de Travis Walton
- Ciência Ufológica: O que de fato ocorreu na abdução mais bem documentada da história?

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