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A história do Edifício Joelma talvez seja uma das mais lembradas do Brasil, seja pelas imagens chocantes do prédio em chamas e pessoas pulando, ou seja pelo lado sobrenatural. O local onde foi construído o prédio, as 13 almas nunca identificadas, os fenômenos ocorridos em seu interior. Vamos conhecer toda a história de um dos eventos mais marcantes do Brasil...
Fala Assombrados! Hoje trago para você um tema que foi disparado o mais pedido pela maioria de vocês desde quando começou o canal: Edifício Joelma. O espírito natalino bateu em mim e esse é meu presente de Natal para vocês. A história é muito triste, pois mais de 191 vidas foram perdidas nesse incêndio, além dos mais de 300 feridos. Talvez alguns de vocês se lembrem das imagens do edifício ardendo em chamas passando na televisão, das pessoas saltando para a morte. O local depois foi reformado, reaberto com outro nome, mas muitas histórias sobrenaturais acontecem lá. Minha ideia era ir lá pessoalmente para gravar, mas os atuais proprietários não permitem gravações. Vamos conhecer agora toda a história do Edifício Joelma!
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Local Amaldiçoado
Antes de falarmos do Edifício Joelma temos de falar do local onde ele foi construído, que é considerado um local macabro.
Primeiramente, muito tempo atrás, quando ainda existiam escravos no Brasil, o local funcionou como pelourinho para castigar negros desobedientes.
Depois, foi palco de um assassinato que chocou a cidade de São Paulo, ocorrido em 1948 na Rua Santo Antônio, 104, quase na esquina da Avenida Nove de Julho. O crime, que ficou conhecido como Crime do Poço. foi cometido pelo jovem químico e professor assistente da Universidade de São Paulo, Paulo Ferreira de Camargo, 26 anos, contra a sua mãe Benedita Ferreira de Camargo, 56 anos, e as suas irmãs Maria Antonieta, 23 anos, e Cordélia, 19 anos.
No dia 5 de novembro, Paulo informou aos amigos que faria uma viagem com a família para o Paraná. Alguns dias depois enviou notícias de que suas irmãs e sua mãe teriam falecido em um acidente de carro próximo a Curitiba. Sem funeral e prévia comunicação da viagem pelas outras integrantes da família, vizinhos e amigos passaram a desconfiar de que algo não condizia com as declarações de Paulo. Esse fato, através de denúncias, levantou as suspeitas dos policiais que iniciaram uma investigação. Descobriram que Paulo havia construído um poço no quintal da casa no final de outubro alegando que montaria uma fábrica de adubos e que a água encanada não serviria para o desenvolvimento de seu trabalho. Também coletaram informações na Universidade São Paulo sobre o comportamento do suspeito, comportamento esse que só aumentou a desconfiança dos policiais. Além de professor, Paulo Ferreira era assistente, no laboratório de Química da USP, do Dr. Hoffman que mencionou alguns questionamentos estranhos feitos por ele como a sua curiosidade sobre quais seriam os melhores agentes químicos para corroer um cadáver.
No dia 23 de novembro os policiais foram até a casa do suspeito e após revistá-la interrogaram-no sobre o poço. Paulo foi com os policiais até o local que a princípio não apresentava irregularidades. Os policiais chamaram o Corpo de Bombeiros e solicitaram que o escavassem e qual foi a surpresa ao encontrarem os corpos das três vítimas de cabeça para baixo, pois foram jogados, e com as cabeças envoltos em panos pretos e os braços amarrados.
Enquanto os policiais escavavam o poço, Paulo Ferreira disse que iria ao banheiro. As portas externas da casa estavam sendo vigiadas por policiais. Paulo com livre acesso ao interior da casa pegou sua arma e cometeu suicídio.
Pelo que a perícia apurou, o crime foi perpetrado em duas etapas. Primeiro, entre 9h e 10h do dia 4 de novembro, o assassino matou a mãe e a irmã mais velha, Maria Antonieta, na sala de casa, e arrastou os corpos até o quintal dos fundos. A terceira vítima, Cordélia, que trabalhava como datilógrafa na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da USP, foi executada por volta do meio-dia, quando chegava em casa para almoçar.
Apesar das especulações sobre os motivos que teriam levado Paulo a cometer os assassinatos, o verdadeiro nunca foi descoberto. Cogitou-se a hipótese de que ele estaria tendo um relacionamento com a ex-balconista Isaltina dos Amaros, 23, que trabalhava como assistente de enfermagem e que não era mais virgem, fato que a família não aprovava, porém isso nunca foi confirmado. A outra era a de que teria matado a mãe e as irmãs porque estavam gravemente doentes e ele não teria como prover os cuidados necessários para o tratamento. Um dos bombeiros que participou do resgate dos corpos morreu de infecção cadavérica ao manusear os cadáveres sem a proteção de luvas.
O Edifício Joelma e o Incêndio
O prédio começou a ser construído em 1969, pela Joelma S/A - Importadora, Comercial e Construtora, que "o dotou do mais moderno sistema de incêndios", conforme afirmou um dos diretores da empresa, Jorge Cassab. Na construção foi utilizada uma estrutura de concreto armado, com vedações externas de tijolos ocos cobertos por reboco e revestidos por ladrilhos na parte externa. As janelas eram de vidro plano em esquadrias de alumínio, com telhas de cimento amianto sobre estrutura de madeira.
O subsolo e o térreo seriam destinados à guarda de registros e documentos; entre o 1° e o 10° andar, ficariam os estacionamentos; do 11° ao 25°, as salas de escritórios, divididas em duas torres: Norte, com face para a Av. Nove de Julho; e Sul, voltada para a Rua Santo Antônio.
Concluída sua construção em 1972, o edifício foi imediatamente alugado ao Banco Crefisul de Investimentos. No começo de 1974 a empresa ainda terminava a transferência de seus departamentos, quando no dia 1° de fevereiro, às 08h54 de uma sexta-feira, um curto-circuito em um aparelho de ar condicionado no 12° andar, deu início a um incêndio, que rapidamente se espalhou pelos demais pavimentos. As salas e escritórios no Joelma eram configurados por divisórias, com móveis de madeira, pisos acarpetados, cortinas de tecido e forros internos de fibra sintética, condição que muito contribuiu para o alastramento incontrolável das chamas.
No início do incêndio, muitos conseguiram fugir pelos elevadores, até que estes pararam de funcionar e também provocaram várias mortes, incluindo um grupo de treze pessoas encontradas em um dos elevadores, que nunca puderam ser identificadas, e ficaram conhecidos como as Treze Almas do Edifício Joelma.
O Joelma contava com uma única escada central para servir às duas torres de escritórios. Não havia escadas de emergência nem brigadas de incêndio ou plano de evacuação. A escada foi rapidamente tomada pela densa fumaça, impedindo a fuga dos ocupantes, que ao invés de descerem, começaram a subir, na esperança de serem resgatados no topo do prédio.
Muitos pessoas não sobreviveram. No total, 191 pessoas morreram e mais de 300 ficaram feridas.
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A História de Volquimar
Uma das vítimas da tragédia foi a jovem Volquimar Carvalho dos Santos, de apenas 21 anos. Ela trabalhava no Banco Crefisul de Investimentos, localizado no 23° andar, como processadora de dados. Seu irmão Álvaro, que trabalha no 10º andar do prédio, sobreviveu. Eles eram de uma família espírita.
Naquele dia, Volquimar tinha ido para o trabalho ansiosa, pois ia fazer a inscrição na USP, para fazer 'Letras'.
Ao ser dado o aviso de incêndio, Volquimar e outras quatro companheiras tentaram fugir pela escada, mas quase foram atropeladas pelos funcionários desesperados que tentavam se salvar. Elas correram para a cobertura do prédio, mas acabaram morrendo por asfixia.
Coube a Álvaro reconhecer o corpo da irmã, o que o fez, mas resolveu não contar para a mãe. Então Volquimar apareceu para a mãe e disse que seu irmão já tinha encontrado seu corpo. A mãe entra em depressão com a morte da filha.
Nesses momentos tensos, Walkyria Farias, mãe de Volquimar, vai até a 'Casa da Prece', de Chico Xavier, para falar com a filha. Na primeira vez, Volquimar pede para usar o cartão do alfabeto, que a família usava para comunicar com os mortos, e pede para ir no dia 13 de julho. 13 de julho de 74, com o auxílio do avô, escreve a carta e assina 5 vezes para mostrar a autenticidade da mensagem. Nas mensagens Volquimar descreve sua morte e sua passagem para o outro lado.
Essas cartas estão presentes no livro Somos Seis, que traz seis histórias, cujos dois dos signatários seriam jovens que faleceram durante o incêndio do Edifício Joelma. Os outros quatro jovens faleceram em outras circunstâncias.
Segue a carta de Volquimar publicada no livro:
Querida mãezinha, meu querido Álvaro(1). Primeiro a bênção que peço a Deus em nosso auxílio e a bênção que rogo à querida mamãe para que as forças não faltem, agora que tomo o lápis com o auxílio de meu avô(2) para escrever.
Não sei explicar a emoção que me controla todos os pensamentos. É como se voltasse todo o quadro de meses antes à memória.
Tudo me sensibiliza em excesso, tudo me faz recuar para rever o que devo contemplar em mim própria com serenidade. E parece um sonho, mamãe, estarmos juntas, através das letras no entendimento desejado. Não mais o cartão do alfabeto(3) em que os movimentos vagarosos demais nos impedem a idéia de correr como desejamos. Aqui, é alma para alma nas palavras que anseio impregnar de amor sem conseguir. Peço-lhe não chorem mais o que ficou para trás no tempo, por expressão das Leis Divinas em forma de sofrimento.
Embora isto, sei que a senhora e os nossos pedem notícias.
Como foi o inesperado? Muito difícil a revisão. Tudo aconteceu de repente, como se devêssemos todos naquela manhã obedecer, de um modo só, a ordem que vinha do mais Alto, a fim de que a gente trocasse de vida e corpo. Quando recebi o impacto da notícia do fogo, o tumulto fora da sala não era pequeno. O propósito de fazer com que o trabalho rendesse, habitualmente, nos isolava dos ruídos exteriores. E o tempo de preservação possível havia passado. Atendi automaticamente ao impulso que nascia nos outros companheiros – descer à pressa. E fizemos isso.
Elevadores não mais podiam aguardar-nos. A força elétrica sofrera a queda compreensível. Esforcei-me por atingir algum meio para a descida, mas isso se fazia impraticável. Com alguns poucos que me podiam ouvir, subimos apressadamente para os cimos do prédio. A
esperança nos helicópteros estava em nossa cabeça, mas era muito difícil abraçar tantos para o regresso à rua com recursos tão poucos. Entendi tudo e orei. Orei como nunca, lembrando toda a vida num momento só, porque os minutos de expectativa eram para nós um prolongado instante de expectativa sempre menor. Tudo atravessei com a prece no coração. E posso dizer a você, mãezinha querida, que um brando torpor me invadiu, pouco a pouco... O calor era demasiado para que fosse sentido por nós, especialmente por mim com minudências de registro. Compreendi que não estávamos à beira de uma libertação para o mundo e sim na margem da Vida Espiritual que devíamos aceitar com fé em Deus. E aceitei. Os Amigos Espirituais, destacando-se meu avô Álvaro, comigo durante todo o tempo, não me deixaram assinalar quaisquer violências, naturais numa ocasião como aquela, da parte daqueles que nos removiam do caminho em que se acreditavam no rumo da volta que não mais se verificaria.
Lembrando nossas preces e nossas conversações em casa, procurei esquecer as frases de desespero que se pronunciavam em torno de mim. Essa atitude de prece e de aceitação me auxiliou e me colocou em posição de ser socorrida.
Mais tarde com algumas horas de liberação do corpo, é que despertei ao seu lado(4). Aquele amigo certo que hoje sei nele o meu avô e benfeitor de todos os dias, estava a postos, reconfortando-me..
Estava em meu próprio leito, refazendo energias, e por ele fui informada de que a ilusão de estar no corpo, precisava ser esquecida; que o nosso querido Álvaro, auxiliado por ele, me encontrara a forma física na instituição a que fôramos
recolhidos, depois da luta enorme e que não me cabia agora, senão estar calma e forte para fortalecê-la.
Mas que pode se gabar de ser mais forte que os outros numa ocasião qual naquela em que nos vimos todos agoniados e alterados sem qualquer possibilidade de opção?
Chorei muito, mas Deus não nos abandona.
Por alguns poucos dias estive quase que constantemente ao seu lado, até dar-lhe a certeza de que devíamos estar em paz.
Meu avô e outros amigos me ajudaram e prossigo na recuperação necessária.
Os irmãos hospitalizados, os que se refazem dos choques, os que se reconhecem desfigurados por falta de preparação íntima na reconstituição da própria forma e os que se acusam doentes, são ainda muitos.
De minha parte, estou melhorando. Agradeço as suas preces e as orações de Volnéia e de Volnelita, do Álvaro(5) e dos nossos todos, sem esquecer a nossa querida Célia(6) e outras amigas. Todos os pensamentos de paz que me enviam são preciosos agentes de auxílio em meu favor.
Quanto posso, querida mamãe, e auxiliada por enquanto e sempre por amigos queridos daqui, volto ao nosso ambiente familiar. Nossas irmãs e os cunhados José e Wilson sempre amigos, nosso Álvaro, nossos queridos Flávio e Cristiano(7),
com a sua imagem materna em meu coração, prosseguem comigo, como não podia deixar de ser.
Estou satisfeita por haver adquirido um apartamento mais compatível com as nossas necessidades(8). Fui eu mesma, com auxílio de meu avô e de outros benfeitores, quem lhe forneceu a idéia de aproveitarmos a ocasião para a compra. A senhora, querida mamãe, não precisava hesitar quanto ao assunto(9); você sabia que o nosso ideal era sempre o de
conseguir o dinheiro para uma entrada que aliviasse o futuro. E não diga mamãe que isso teria implicado na prova que atravessamos. De qualquer modo a sua filha terminara o tempo aí e, na essência, nós ambas sempre tivemos a certeza de que a minha existência seria curta na terra desta vez, em que aí estive(10). O fato de grifar as palavras “desta vez” me consola, pois isso dá a vocês a certeza de que estou em dia com a bênção da reencarnação, na lembrança do que aprendi.
Meu avô e nossos amigos Augusto e José Roberto estão aqui conosco. Agradeço as nossas queridas amigas Yolanda e Helena, Acácia e outras irmãs, pelo incentivo à confiança em Deus que estamos recebendo.
O amor é um milagre permanente. Por ele as afeições se multiplicam e os nossos corações sempre se escoram em novas esperanças para a vitória na vida.
Querido Álvaro, lembre-me como em nossos retratos felizes. Não me recorde desfigurada ou em situação difícil na qual você é induzido a lembrar-me. Querido irmão, atravessamos aquela sombra. Agora, tudo é luz e bênção; seja para a nossa querida mamãe, o que você sempre foi, um companheiro e uma bênção.
Comemoramos os aniversários de meu avô e meu que vocês marcaram com as nossas preces(11). Quero prosseguir escrevendo, mas não consigo. Mamãe, continue forte e calma na fé. A morte não existe; o que existe é a mudança que, por vezes, quando imprevista, como foi o nosso caso, não é fácil de suportar.
Abraços aos meus pequenos filhos do coração. Não posso esquecer os sobrinhozinhos.
Nossos amigos Augusto e José Roberto(12), já treinados com o intercâmbio na escrita, estão me amparando. Queridas irmãs Yolanda, Helena e Acácia(13), agradeço muito. Querida mamãe, meu querido Álvaro, irmãos e irmãs do coração, Deus os recompense.
Mamãe, ouça-me dando notícias e recorde aqueles recados: Mãezinha, fique tranqüila; mãezinha, estou bem; mamãe, já cheguei do trabalho; mamãe, chegarei um pouco mais tarde.
E esteja certa, querida mãezinha, de que com o beijo de todos os dias e carinho de todos os momentos, continua sendo sua, sempre sua, a filha que lhe entrega o próprio coração.
Hoje e sempre a sua
VOLQUIMAR
13 julho 1974
Na véspera da entrevista ao Linha Direta Mistério sobre a maldição do Joelma, Volquimar conversa com a mãe e diz que iria ajudá-la em todas as perguntas.
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Joelma 23º Andar
A história de Volquimar contada no livro virou o filme chamado "Joelma, Vigésimo Terceiro Andar" de 1979 dirigido por Clery Cunha e protagonizado por Beth Goulart, com apenas 15 anos, no papel de Lucimar.
Sinopse: A jovem Lucimar (Beth Goulart) e seu irmão Alfredo trabalham num dos escritórios do edifício, em São Paulo. No incêndio do Joelma, Lucimar morre e Alfredo escapa com vida. Dona Lucinda, a mãe de Lucimar, entra em depressão com a morte da filha. Aconselhada por amigos, ela procura o médium Chico Xavier, em busca de uma mensagem do outro mundo.
Joelma 23º. Andar foi o primeiro filme brasileiro com temática espírita e o único que retratou o trágico incêndio do Edifício Joelma que deixou 191 mortos e mais de 300 feridos no dia 1 de fevereiro de 1974.
Membros da equipe relataram ruídos misteriosos, refletores caindo sem motivo aparente e até o registro “sobrenatural” em uma fotografia.
A imagem, do momento em que os atores gravavam uma cena crucial, quando as personagens eram atingidas pelas chamas, uma forma transparente também é translúcida. Ninguém soube explicar o que seria aquela “sombra”. Alguns acreditam que seja o espírito de uma mulher que morreu durante o incêndio.
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Histórias Sobrenaturais do Local
As mortes violentas provocadas pelas chamas logo contribuíram para o surgimento de histórias envolvendo a presença de espíritos inquietos nos corredores do prédio.
Uma das histórias mais famosas, recontada diversas vezes entre os frequentadores do prédio, é a do caso de uma funcionária de um escritório de advocacia que teria ouvido, já tarde da noite, um barulho de porta sendo aberta. Porém, quando ela foi verificar, a porta continuava fechada. Instantes depois, ela ouviu o mesmo barulho e avistou o vulto de uma mulher passando pela sala de entrada. Quando chegou perto, porém, a funcionária não viu ninguém. Com medo, ela saiu do escritório rapidamente e, ao trancar a porta, viu novamente o vulto de uma mulher ao fundo no corredor. Segundo relatos, a assistente se demitiu, já que seria obrigada a ficar até tarde da noite outras vezes.
Outro relato famoso é o de um suposto entregador que teria avistado um fantasma no estacionamento do edifico. Enquanto esperava seu ajudante retornar ao carro, ele viu uma mulher vestida toda de branco, flutuando em direção ao seu carro. Assustado, o homem disse que saiu do local em direção ao colega de trabalho. Após a entrega, ele foi embora e não voltou mais ao prédio.
As 13 Almas do Edifício Joelma
O maior mistério envolvendo o incêndio do Joelma, porém, envolve as supostas almas de 13 pessoas que morreram presas no elevador do edifício no dia do incêndio. As vítimas morreram carbonizadas e, devido ao estado dos corpos, não foi possível fazer a identificação, já que não existia teste de DNA na época.
Os 13 cadáveres foram enterrados lado a lado no Cemitério São Pedro, na Vila Alpina, zona leste da capital, em uma espécie de memorial. Desde então, o local atrai peregrinos que passaram a atribuir supostos milagres às 13 almas do edifício Joelma.
Ao lado das sepulturas, foi construída uma capela em memória às 13 almas. É costume dos visitantes do local deixar copos d’água sobre os túmulos, o que seria uma forma de aliviar o sofrimento daqueles que morreram queimados.
A ritual começou quando frequentadores do cemitério relataram que, em um certo dia, pouco tempo após o incêndio, foram ouvidos gemidos e choros vindo da área das 13 sepulturas. Sabendo da causa das mortes, uma pessoa resolveu derramar água sobre os túmulos, o que teria cessado os gemidos.
No local, existem faixas e placas com agradecimentos por graças alcançadas por intermédio das 13 almas.
Edifício Atualmente
Após o incêndio, o prédio ficou interditado para obras por quatro anos. Reinaugurado em setembro de 1978, foi dado amplo destaque para seus novos padrões de segurança, e foi chamado de "Novo Joelma" nas propagandas veiculadas pela Itaoca, empresa responsável pela locação das salas comerciais. Porém nunca teve ocupação completa desde a reabertura. Em meados dos anos 2000 foi rebatizado como Edifício Praça da Bandeira.
Segundo inscritos no canal que foram até o local, os proprietários não dão entrevistas e nem permitem filmar dentro do edifício.
Fontes (Acessadas em 16/12/2017):
- Linha Direta Mistério: Edifício Joelma
- Wikipedia.pt: Crime do poço
- Wikipedia.pt: Joelma 23.º Andar
- Wikipedia.pt: Somos Seis
- Wikipedia.pt: Incêndio no Edifício Joelma
- Wikipedia.pt: Edifício Praça da Bandeira
- Folha: Túmulos das 13 Almas precisam de manutenção
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A história do Edifício Joelma talvez seja uma das mais lembradas do Brasil, seja pelas imagens chocantes do prédio em chamas e pessoas pulando, ou seja pelo lado sobrenatural. O local onde foi construído o prédio, as 13 almas nunca identificadas, os fenômenos ocorridos em seu interior. Vamos conhecer toda a história de um dos eventos mais marcantes do Brasil...
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Local Amaldiçoado
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Depois, foi palco de um assassinato que chocou a cidade de São Paulo, ocorrido em 1948 na Rua Santo Antônio, 104, quase na esquina da Avenida Nove de Julho. O crime, que ficou conhecido como Crime do Poço. foi cometido pelo jovem químico e professor assistente da Universidade de São Paulo, Paulo Ferreira de Camargo, 26 anos, contra a sua mãe Benedita Ferreira de Camargo, 56 anos, e as suas irmãs Maria Antonieta, 23 anos, e Cordélia, 19 anos.
No dia 5 de novembro, Paulo informou aos amigos que faria uma viagem com a família para o Paraná. Alguns dias depois enviou notícias de que suas irmãs e sua mãe teriam falecido em um acidente de carro próximo a Curitiba. Sem funeral e prévia comunicação da viagem pelas outras integrantes da família, vizinhos e amigos passaram a desconfiar de que algo não condizia com as declarações de Paulo. Esse fato, através de denúncias, levantou as suspeitas dos policiais que iniciaram uma investigação. Descobriram que Paulo havia construído um poço no quintal da casa no final de outubro alegando que montaria uma fábrica de adubos e que a água encanada não serviria para o desenvolvimento de seu trabalho. Também coletaram informações na Universidade São Paulo sobre o comportamento do suspeito, comportamento esse que só aumentou a desconfiança dos policiais. Além de professor, Paulo Ferreira era assistente, no laboratório de Química da USP, do Dr. Hoffman que mencionou alguns questionamentos estranhos feitos por ele como a sua curiosidade sobre quais seriam os melhores agentes químicos para corroer um cadáver.
No dia 23 de novembro os policiais foram até a casa do suspeito e após revistá-la interrogaram-no sobre o poço. Paulo foi com os policiais até o local que a princípio não apresentava irregularidades. Os policiais chamaram o Corpo de Bombeiros e solicitaram que o escavassem e qual foi a surpresa ao encontrarem os corpos das três vítimas de cabeça para baixo, pois foram jogados, e com as cabeças envoltos em panos pretos e os braços amarrados.
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Pelo que a perícia apurou, o crime foi perpetrado em duas etapas. Primeiro, entre 9h e 10h do dia 4 de novembro, o assassino matou a mãe e a irmã mais velha, Maria Antonieta, na sala de casa, e arrastou os corpos até o quintal dos fundos. A terceira vítima, Cordélia, que trabalhava como datilógrafa na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da USP, foi executada por volta do meio-dia, quando chegava em casa para almoçar.
Apesar das especulações sobre os motivos que teriam levado Paulo a cometer os assassinatos, o verdadeiro nunca foi descoberto. Cogitou-se a hipótese de que ele estaria tendo um relacionamento com a ex-balconista Isaltina dos Amaros, 23, que trabalhava como assistente de enfermagem e que não era mais virgem, fato que a família não aprovava, porém isso nunca foi confirmado. A outra era a de que teria matado a mãe e as irmãs porque estavam gravemente doentes e ele não teria como prover os cuidados necessários para o tratamento. Um dos bombeiros que participou do resgate dos corpos morreu de infecção cadavérica ao manusear os cadáveres sem a proteção de luvas.
Poço onde foram encontrados os 3 corpos |
O Edifício Joelma e o Incêndio
O prédio começou a ser construído em 1969, pela Joelma S/A - Importadora, Comercial e Construtora, que "o dotou do mais moderno sistema de incêndios", conforme afirmou um dos diretores da empresa, Jorge Cassab. Na construção foi utilizada uma estrutura de concreto armado, com vedações externas de tijolos ocos cobertos por reboco e revestidos por ladrilhos na parte externa. As janelas eram de vidro plano em esquadrias de alumínio, com telhas de cimento amianto sobre estrutura de madeira.
O subsolo e o térreo seriam destinados à guarda de registros e documentos; entre o 1° e o 10° andar, ficariam os estacionamentos; do 11° ao 25°, as salas de escritórios, divididas em duas torres: Norte, com face para a Av. Nove de Julho; e Sul, voltada para a Rua Santo Antônio.
Concluída sua construção em 1972, o edifício foi imediatamente alugado ao Banco Crefisul de Investimentos. No começo de 1974 a empresa ainda terminava a transferência de seus departamentos, quando no dia 1° de fevereiro, às 08h54 de uma sexta-feira, um curto-circuito em um aparelho de ar condicionado no 12° andar, deu início a um incêndio, que rapidamente se espalhou pelos demais pavimentos. As salas e escritórios no Joelma eram configurados por divisórias, com móveis de madeira, pisos acarpetados, cortinas de tecido e forros internos de fibra sintética, condição que muito contribuiu para o alastramento incontrolável das chamas.
No início do incêndio, muitos conseguiram fugir pelos elevadores, até que estes pararam de funcionar e também provocaram várias mortes, incluindo um grupo de treze pessoas encontradas em um dos elevadores, que nunca puderam ser identificadas, e ficaram conhecidos como as Treze Almas do Edifício Joelma.
O Joelma contava com uma única escada central para servir às duas torres de escritórios. Não havia escadas de emergência nem brigadas de incêndio ou plano de evacuação. A escada foi rapidamente tomada pela densa fumaça, impedindo a fuga dos ocupantes, que ao invés de descerem, começaram a subir, na esperança de serem resgatados no topo do prédio.
Muitos pessoas não sobreviveram. No total, 191 pessoas morreram e mais de 300 ficaram feridas.
Edifício Joelma |
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A História de Volquimar
Volquimar Carvalho dos Santo |
Naquele dia, Volquimar tinha ido para o trabalho ansiosa, pois ia fazer a inscrição na USP, para fazer 'Letras'.
Ao ser dado o aviso de incêndio, Volquimar e outras quatro companheiras tentaram fugir pela escada, mas quase foram atropeladas pelos funcionários desesperados que tentavam se salvar. Elas correram para a cobertura do prédio, mas acabaram morrendo por asfixia.
Coube a Álvaro reconhecer o corpo da irmã, o que o fez, mas resolveu não contar para a mãe. Então Volquimar apareceu para a mãe e disse que seu irmão já tinha encontrado seu corpo. A mãe entra em depressão com a morte da filha.
Nesses momentos tensos, Walkyria Farias, mãe de Volquimar, vai até a 'Casa da Prece', de Chico Xavier, para falar com a filha. Na primeira vez, Volquimar pede para usar o cartão do alfabeto, que a família usava para comunicar com os mortos, e pede para ir no dia 13 de julho. 13 de julho de 74, com o auxílio do avô, escreve a carta e assina 5 vezes para mostrar a autenticidade da mensagem. Nas mensagens Volquimar descreve sua morte e sua passagem para o outro lado.
Essas cartas estão presentes no livro Somos Seis, que traz seis histórias, cujos dois dos signatários seriam jovens que faleceram durante o incêndio do Edifício Joelma. Os outros quatro jovens faleceram em outras circunstâncias.
Segue a carta de Volquimar publicada no livro:
Querida mãezinha, meu querido Álvaro(1). Primeiro a bênção que peço a Deus em nosso auxílio e a bênção que rogo à querida mamãe para que as forças não faltem, agora que tomo o lápis com o auxílio de meu avô(2) para escrever.
Não sei explicar a emoção que me controla todos os pensamentos. É como se voltasse todo o quadro de meses antes à memória.
Tudo me sensibiliza em excesso, tudo me faz recuar para rever o que devo contemplar em mim própria com serenidade. E parece um sonho, mamãe, estarmos juntas, através das letras no entendimento desejado. Não mais o cartão do alfabeto(3) em que os movimentos vagarosos demais nos impedem a idéia de correr como desejamos. Aqui, é alma para alma nas palavras que anseio impregnar de amor sem conseguir. Peço-lhe não chorem mais o que ficou para trás no tempo, por expressão das Leis Divinas em forma de sofrimento.
Embora isto, sei que a senhora e os nossos pedem notícias.
Como foi o inesperado? Muito difícil a revisão. Tudo aconteceu de repente, como se devêssemos todos naquela manhã obedecer, de um modo só, a ordem que vinha do mais Alto, a fim de que a gente trocasse de vida e corpo. Quando recebi o impacto da notícia do fogo, o tumulto fora da sala não era pequeno. O propósito de fazer com que o trabalho rendesse, habitualmente, nos isolava dos ruídos exteriores. E o tempo de preservação possível havia passado. Atendi automaticamente ao impulso que nascia nos outros companheiros – descer à pressa. E fizemos isso.
Elevadores não mais podiam aguardar-nos. A força elétrica sofrera a queda compreensível. Esforcei-me por atingir algum meio para a descida, mas isso se fazia impraticável. Com alguns poucos que me podiam ouvir, subimos apressadamente para os cimos do prédio. A
esperança nos helicópteros estava em nossa cabeça, mas era muito difícil abraçar tantos para o regresso à rua com recursos tão poucos. Entendi tudo e orei. Orei como nunca, lembrando toda a vida num momento só, porque os minutos de expectativa eram para nós um prolongado instante de expectativa sempre menor. Tudo atravessei com a prece no coração. E posso dizer a você, mãezinha querida, que um brando torpor me invadiu, pouco a pouco... O calor era demasiado para que fosse sentido por nós, especialmente por mim com minudências de registro. Compreendi que não estávamos à beira de uma libertação para o mundo e sim na margem da Vida Espiritual que devíamos aceitar com fé em Deus. E aceitei. Os Amigos Espirituais, destacando-se meu avô Álvaro, comigo durante todo o tempo, não me deixaram assinalar quaisquer violências, naturais numa ocasião como aquela, da parte daqueles que nos removiam do caminho em que se acreditavam no rumo da volta que não mais se verificaria.
Lembrando nossas preces e nossas conversações em casa, procurei esquecer as frases de desespero que se pronunciavam em torno de mim. Essa atitude de prece e de aceitação me auxiliou e me colocou em posição de ser socorrida.
Mais tarde com algumas horas de liberação do corpo, é que despertei ao seu lado(4). Aquele amigo certo que hoje sei nele o meu avô e benfeitor de todos os dias, estava a postos, reconfortando-me..
Estava em meu próprio leito, refazendo energias, e por ele fui informada de que a ilusão de estar no corpo, precisava ser esquecida; que o nosso querido Álvaro, auxiliado por ele, me encontrara a forma física na instituição a que fôramos
recolhidos, depois da luta enorme e que não me cabia agora, senão estar calma e forte para fortalecê-la.
Mas que pode se gabar de ser mais forte que os outros numa ocasião qual naquela em que nos vimos todos agoniados e alterados sem qualquer possibilidade de opção?
Chorei muito, mas Deus não nos abandona.
Por alguns poucos dias estive quase que constantemente ao seu lado, até dar-lhe a certeza de que devíamos estar em paz.
Meu avô e outros amigos me ajudaram e prossigo na recuperação necessária.
Os irmãos hospitalizados, os que se refazem dos choques, os que se reconhecem desfigurados por falta de preparação íntima na reconstituição da própria forma e os que se acusam doentes, são ainda muitos.
De minha parte, estou melhorando. Agradeço as suas preces e as orações de Volnéia e de Volnelita, do Álvaro(5) e dos nossos todos, sem esquecer a nossa querida Célia(6) e outras amigas. Todos os pensamentos de paz que me enviam são preciosos agentes de auxílio em meu favor.
Quanto posso, querida mamãe, e auxiliada por enquanto e sempre por amigos queridos daqui, volto ao nosso ambiente familiar. Nossas irmãs e os cunhados José e Wilson sempre amigos, nosso Álvaro, nossos queridos Flávio e Cristiano(7),
com a sua imagem materna em meu coração, prosseguem comigo, como não podia deixar de ser.
Estou satisfeita por haver adquirido um apartamento mais compatível com as nossas necessidades(8). Fui eu mesma, com auxílio de meu avô e de outros benfeitores, quem lhe forneceu a idéia de aproveitarmos a ocasião para a compra. A senhora, querida mamãe, não precisava hesitar quanto ao assunto(9); você sabia que o nosso ideal era sempre o de
conseguir o dinheiro para uma entrada que aliviasse o futuro. E não diga mamãe que isso teria implicado na prova que atravessamos. De qualquer modo a sua filha terminara o tempo aí e, na essência, nós ambas sempre tivemos a certeza de que a minha existência seria curta na terra desta vez, em que aí estive(10). O fato de grifar as palavras “desta vez” me consola, pois isso dá a vocês a certeza de que estou em dia com a bênção da reencarnação, na lembrança do que aprendi.
Meu avô e nossos amigos Augusto e José Roberto estão aqui conosco. Agradeço as nossas queridas amigas Yolanda e Helena, Acácia e outras irmãs, pelo incentivo à confiança em Deus que estamos recebendo.
O amor é um milagre permanente. Por ele as afeições se multiplicam e os nossos corações sempre se escoram em novas esperanças para a vitória na vida.
Querido Álvaro, lembre-me como em nossos retratos felizes. Não me recorde desfigurada ou em situação difícil na qual você é induzido a lembrar-me. Querido irmão, atravessamos aquela sombra. Agora, tudo é luz e bênção; seja para a nossa querida mamãe, o que você sempre foi, um companheiro e uma bênção.
Comemoramos os aniversários de meu avô e meu que vocês marcaram com as nossas preces(11). Quero prosseguir escrevendo, mas não consigo. Mamãe, continue forte e calma na fé. A morte não existe; o que existe é a mudança que, por vezes, quando imprevista, como foi o nosso caso, não é fácil de suportar.
Abraços aos meus pequenos filhos do coração. Não posso esquecer os sobrinhozinhos.
Nossos amigos Augusto e José Roberto(12), já treinados com o intercâmbio na escrita, estão me amparando. Queridas irmãs Yolanda, Helena e Acácia(13), agradeço muito. Querida mamãe, meu querido Álvaro, irmãos e irmãs do coração, Deus os recompense.
Mamãe, ouça-me dando notícias e recorde aqueles recados: Mãezinha, fique tranqüila; mãezinha, estou bem; mamãe, já cheguei do trabalho; mamãe, chegarei um pouco mais tarde.
E esteja certa, querida mãezinha, de que com o beijo de todos os dias e carinho de todos os momentos, continua sendo sua, sempre sua, a filha que lhe entrega o próprio coração.
Hoje e sempre a sua
VOLQUIMAR
13 julho 1974
Na véspera da entrevista ao Linha Direta Mistério sobre a maldição do Joelma, Volquimar conversa com a mãe e diz que iria ajudá-la em todas as perguntas.
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Joelma 23º Andar
Joelma 23º Andar foi o primeiro filme espírita do mundo |
Sinopse: A jovem Lucimar (Beth Goulart) e seu irmão Alfredo trabalham num dos escritórios do edifício, em São Paulo. No incêndio do Joelma, Lucimar morre e Alfredo escapa com vida. Dona Lucinda, a mãe de Lucimar, entra em depressão com a morte da filha. Aconselhada por amigos, ela procura o médium Chico Xavier, em busca de uma mensagem do outro mundo.
Joelma 23º. Andar foi o primeiro filme brasileiro com temática espírita e o único que retratou o trágico incêndio do Edifício Joelma que deixou 191 mortos e mais de 300 feridos no dia 1 de fevereiro de 1974.
Membros da equipe relataram ruídos misteriosos, refletores caindo sem motivo aparente e até o registro “sobrenatural” em uma fotografia.
A imagem, do momento em que os atores gravavam uma cena crucial, quando as personagens eram atingidas pelas chamas, uma forma transparente também é translúcida. Ninguém soube explicar o que seria aquela “sombra”. Alguns acreditam que seja o espírito de uma mulher que morreu durante o incêndio.
Foto mostra o um rosto que seria de uma das vítimas |
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Histórias Sobrenaturais do Local
As mortes violentas provocadas pelas chamas logo contribuíram para o surgimento de histórias envolvendo a presença de espíritos inquietos nos corredores do prédio.
Uma das histórias mais famosas, recontada diversas vezes entre os frequentadores do prédio, é a do caso de uma funcionária de um escritório de advocacia que teria ouvido, já tarde da noite, um barulho de porta sendo aberta. Porém, quando ela foi verificar, a porta continuava fechada. Instantes depois, ela ouviu o mesmo barulho e avistou o vulto de uma mulher passando pela sala de entrada. Quando chegou perto, porém, a funcionária não viu ninguém. Com medo, ela saiu do escritório rapidamente e, ao trancar a porta, viu novamente o vulto de uma mulher ao fundo no corredor. Segundo relatos, a assistente se demitiu, já que seria obrigada a ficar até tarde da noite outras vezes.
Outro relato famoso é o de um suposto entregador que teria avistado um fantasma no estacionamento do edifico. Enquanto esperava seu ajudante retornar ao carro, ele viu uma mulher vestida toda de branco, flutuando em direção ao seu carro. Assustado, o homem disse que saiu do local em direção ao colega de trabalho. Após a entrega, ele foi embora e não voltou mais ao prédio.
Local tem muitas histórias assombradas |
As 13 Almas do Edifício Joelma
O maior mistério envolvendo o incêndio do Joelma, porém, envolve as supostas almas de 13 pessoas que morreram presas no elevador do edifício no dia do incêndio. As vítimas morreram carbonizadas e, devido ao estado dos corpos, não foi possível fazer a identificação, já que não existia teste de DNA na época.
Os 13 cadáveres foram enterrados lado a lado no Cemitério São Pedro, na Vila Alpina, zona leste da capital, em uma espécie de memorial. Desde então, o local atrai peregrinos que passaram a atribuir supostos milagres às 13 almas do edifício Joelma.
Ao lado das sepulturas, foi construída uma capela em memória às 13 almas. É costume dos visitantes do local deixar copos d’água sobre os túmulos, o que seria uma forma de aliviar o sofrimento daqueles que morreram queimados.
A ritual começou quando frequentadores do cemitério relataram que, em um certo dia, pouco tempo após o incêndio, foram ouvidos gemidos e choros vindo da área das 13 sepulturas. Sabendo da causa das mortes, uma pessoa resolveu derramar água sobre os túmulos, o que teria cessado os gemidos.
No local, existem faixas e placas com agradecimentos por graças alcançadas por intermédio das 13 almas.
Túmulos das 13 almas no cemitério São Pedro |
Local atualmente é visitado por pessoas em busca de milagres |
Não havia teste de DNA na época, razão pela qual os corpos nunca foram identificados |
Após o incêndio, o prédio ficou interditado para obras por quatro anos. Reinaugurado em setembro de 1978, foi dado amplo destaque para seus novos padrões de segurança, e foi chamado de "Novo Joelma" nas propagandas veiculadas pela Itaoca, empresa responsável pela locação das salas comerciais. Porém nunca teve ocupação completa desde a reabertura. Em meados dos anos 2000 foi rebatizado como Edifício Praça da Bandeira.
Segundo inscritos no canal que foram até o local, os proprietários não dão entrevistas e nem permitem filmar dentro do edifício.
Fontes (Acessadas em 16/12/2017):
- Linha Direta Mistério: Edifício Joelma
- Wikipedia.pt: Crime do poço
- Wikipedia.pt: Joelma 23.º Andar
- Wikipedia.pt: Somos Seis
- Wikipedia.pt: Incêndio no Edifício Joelma
- Wikipedia.pt: Edifício Praça da Bandeira
- Folha: Túmulos das 13 Almas precisam de manutenção