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Em julho de 1947 um objeto caiu num rancho nas proximidades da cidade de Roswell, Novo México, EUA. Após recolherem destroços, os militares americanos pela primeira e única vez na história disseram que tinham encontrado um Disco Voador. O fato foi desmentido no dia seguinte e o caso caiu no esquecimento. No final da década de 1970 o caso foi reaberto e até hoje segue sendo investigado. Teria um disco voador e seus tripulantes realmente caído ou tudo seria um programa secreto do governo americano?
Assombrados, chegou a hora de sabermos mais sobre o caso mais famoso da ufologia mundial, o Caso Roswell. É um caso muito interessante, com muitos livros e documentários publicados sobre ele, e na verdade existe uma grande batalha envolvida. De um lado os ufólogos, dizendo que um OVNI caiu, de outros o governo e pesquisadores independentes dizendo que o que caiu foi um balão de um programa ultra-secreto de espionagem dos russos chamado Projeto Mogul. Nesta postagem vou apresentar os prós e os contras e no final vou dar meu veredito: OVNI ou Projeto Mogul? Vamos saber mais do assunto...
A Descoberta dos Destroços
Na noite de 2 de julho de 1947, uma forte tempestade assolou uma zona situada a 120 km. a noroeste de Roswell, próximo do povoado de Corona, no estado do Novo México, EUA. Para Mac Brazel, encarregado do rancho Foster, os ruídos que ouviu naquela noite ressoaram mais que os trovões das tormentas comuns na região. No dia seguinte, Brazel e um vizinho, ou filho segundo a versão, empreenderam viagem a cavalo para verificar qual de seus campos havia recebido a chuva, de modo que seu gado pudesse ser alimentado nos novos e verdejantes pastos.
De repente, Brazel chegou a um local cheio de escombros. Pedaços de metais brilhantes e opacos encontravam-se espalhados. Recolhendo algumas das peças, o capataz compreendeu que o metal mostrava estranhas caraterísticas. Enquanto era fino e leve como o papel, o material era tão forte que era impossível de dobrar ou quebrá-lo. No domingo, 6 de julho, com as amostras dos escombros na mão, Brazel dirigiu-se a Roswell para mostrar seu achado ao xerife e explicar-lhe o ocorrido. O xerife George A. Wilcox chamou rapidamente o campo de aviação militar de Roswell e o pessoal da segurança respondeu imediatamente.
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Chegam os Militares
Mal chegaram os militares e já examinaram as peças que Brazel havia trazido e procederam a entrevistar Mac Brazel. O pessoal militar que se apresentou estava composto pelo Coronel William Blanchard, o Major Jesse Marcel e um agente de contra-espionagem. Por ordem de Blanchard, tanto Marcel como o agente escoltaram Brazel de volta à fazenda. Enquanto o coronel Blanchard notificou ao comando superior e enviou as amostra ao aeroporto militar de Fort Worth para análise.
Na segunda-feira 7 de julho, Brazel e seus acompanhantes foram ao local do acidente. O campo de escombros, como descreveu o oficial de inteligência aérea, J. Marcel, tinha 1,2 km. de comprimento e entre 60 e 90 m de largura.
"Nós procedemos a coletar as peças. Muitas delas possuíam algo que só pudemos chamar de números e de hieróglifos, pois não éramos capazes de ler. Eram só algo como símbolos, algo que queria dizer alguma coisa, e não eram todos iguais, mas possuíam o mesmo padrão geral eu diria. Eram rosa e roxo. Parecia que foram pintados.
Aqueles números pequenos não podiam ser quebrados, não podiam ser queimados. Eu mesmo peguei o meu isqueiro de acender cigarros e tentei queimar o material que encontramos e que se assemelhava a pergaminhos e balsa, mas não queimou, nem sequer chamuscou.
Mas algo ainda mais surpreendente é que os pedaços de metal que nós trouxemos de volta eram tão finos como papel alumínio em um maço de cigarros.
Eu não prestei muita atenção a princípio, até que um dos meninos veio até mim e disse: 'Você sabe que metal é aquele? Eu tentei dobrar o material e não dobra. Eu até tentei com uma marreta e não fez um dente naquilo.' O general Ramey me advertiu que eu deveria guardar silêncio a respeito da queda."
Os dois agentes de inteligência passaram o dia coletando os escombros que podiam encontrar; carregaram tudo na parte traseira do jeep de Marcel e levaram a Roswell. Bem cedo no dia seguinte foram enviados guardas para vigiar toda a zona e bloquear o acesso ao local.
Comunicado de Imprensa
O oficial de Informação Pública Walter Haut, emitiu um comunicado de imprensa a respeito da queda que comoveu o mundo.
"Como oficial de relações públicas, da base 509 do Grupo de Bombardeiros, recebi um telefonema do comandante, Coronel William Blanchard. Ele me comunicou muito especificamente o que desejava que fosse dito no comunicado de imprensa: o fato de estarmos de posse dos restos de um disco voador caído a uns 120 km a noroeste de Roswell, e que as peças haviam sido trazidas ao escritório do xerife por um rancheiro da região.
Também me disse que o Major Marcel, máximo oficial de inteligência da base, levaria o material ao Campo Aéreo Fort Worth, do Exército, e entregaria ao general Roger Ramey, nosso comandante superior.
Assegure-se de levar a declaração na mão. Entregue-a a todos os meios de comunicação'".
O Jornal local "Roswell Daily Record" publicou matéria na primeira página com o título:"RAAF Captures Flying Saucer on Ranch in Roswell Region"(RAAF captura disco voador em rancho na região de Roswell). Para constar, Roswell Army Air Field RAAF, ou "Campo de Aviação/Aeródromo Militar de Roswell"é hoje conhecido como Walker Air Force Base.
O Encobrimento
Os militares logo voltaram atrás na surprendente declaração, dizendo que o que havia caído era na verdade um balão meteorológico, não um disco voador.
O oficial de Informação Pública Walter Haut comentou:
"Na manhã seguinte quando peguei o jornal, vi que o General Ramey de Fort Worth havia retratado todo o incidente. Dizia que se tratava de um balão meteorológico. Depois averiguei que o capitão 'Pappy' Henderson havia transladado alguns dos materiais a Fort Wort.
Em 1950, o Major Marcel me disse que o material havia chegado aos escritórios de Ramey e dali havia sido transferido. Um balão meteorológico foi posto no seu lugar, Marcel me disse que o material que ele havia trazido não era o que viram os meios de comunicação."
As pessoas acreditaram na explicação dos militares e o caso Roswell foi esquecido.
Caso Redescoberto
A história do disco acidentado havia sido esquecido até 1978, quando o físico nuclear Stanton Terry Friedman ouviu falar de Jesse Marcel, sobre quem pairavam rumores de já ter tocado um disco voador. Friedman o procurou. Inicialmente as informações de Marcel eram escassas demais para serem de alguma utilidade a Friedman, mas aos poucos ele e outros pesquisadores foram obtendo mais informações e descobrindo outras testemunhas. Enquanto isso, Friedman conseguiu que uma entrevista com Marcel fosse publicada no tabloide National Enquirer, onde Marcel afirmava que nunca tinha visto nada como o material encontrado em Roswell, que acreditava ser de origem extraterrestre. Assim, o assunto Roswell voltou às manchetes e Marcel virou uma celebridade no mundo da ovniologia.
De repente, várias pessoas começaram a se lembrar do caso e a contar sua participação para os pesquisadores. Baseando-se em relatos de diversas testemunhas descobertas a partir da volta do Caso Roswell às manchetes, pesquisadores publicaram os primeiros livros defendendo a tese de que os destroços de 1947 eram de uma nave alienígena. São exemplos The Roswell Incident (1980), de Charles Berlitz e William Moore; UFO crash at Roswell (1991) e The truth about the UFO crash at Roswell (1994), de Kevin Randle e Donald Schmitt e Crash at Corona, de Don Berliner e Stanton Friedman (1997).
Décadas após o incidente, muitas pessoas começaram a relembrar o episódio e a acrescentar detalhes surpreendes, E que levou o caso de uma queda de OVNI, para o resgate de corpos alienígenas, autópsia dos corpos - com direito a vazamento do vídeo! - e até um segundo local de queda, caso esse que vamos explorar em outra matéria especial! A história ficou muito mais empolgante...
Caixões de Crianças
Durante esse processo todo descrito acima, o agente mortuário Glenn Dennis foi contactado pelos militares com a finalidade de fornecer caixões de crianças, supostamente para preservar os corpos recuperados no incidente. O oficial do exército teria falado por telefone com Glenn Denis e a conversa teria sido a seguinte:
Oficial: - Gostaria de saber o tamanho dos caixões herméticos que o senhor tem à disposição: são pequenos?
Dennis: - O que aconteceu, um acidente nas proximidades?
Oficial: - Nada que preocupe o senhor.
Após o bloqueio da área pelo exército, no dia seguinte, o oficial ligou novamente para Glenn.
Oficial: - Como conservar corpos que ficaram muito tempo no deserto sem alterar sua estrutura química?
Dennis: - A melhor solução é o congelamento. Se o senhor quiser, posso ir até aí para ajudá-los.
Oficial: - Não se preocupe, apenas queremos nos preparar para casos futuros.
Mais tarde nesse mesmo dia (ao redor das 18 ou 19 horas), Dennis levou um soldado levemente ferido em um acidente à enfermaria da base, que estava no mesmo edifício que o hospital e o necrotério. Acompanhou o homem ao interior do hospital e depois voltou a subir na ambulância e rodeou o edifício para ver a uma linda enfermeira da Força Aérea que havia conhecido recentemente.
Como de costume, estacionou junto à rampa, ao lado de várias antigas ambulâncias militares quadradas, relíquias da Segunda Guerra Mundial. Foi nesse momento quando as coisas começaram a ficar densas. Dennis relembra:
"Havia dois policiais do exército parados ali, eu me abaixei e me dirigi à entrada. Eu não teria chegado tão longe quanto cheguei se não tivesse estacionado na área de emergência. Provavelmente pensaram que eu vinha pegar alguém.
As portas das ambulâncias militares estavam abertas e dentro havia destroços. Um policial do exército ficava de cada lado. Eu vi todos aqueles restos. Não sei o que era, mas percebi que algo acontecia, essa foi minha primeira pista.
O curioso é que em duas dessas ambulâncias haviam umas peças que pareciam a metade do fundo de uma canoa. Não parecia alumínio. Sabe quando se esquenta o aço inoxidável? Como fica meio púrpura e depois fica com um tom azulado? (Glenn disse mais tarde que viu uma fila de sinais irreconhecíveis, de vários centímetros de altura, nos dispositivos metálicos). Apenas lancei uma olhadela e segui meu caminho."
A Versão da Enfermeira
Dennis ficou intrigado e foi ao hospital da cidade, onde encontrou uma enfermeira amiga sua, saindo de uma das salas de exame. Ela disse que precisava falar com ele:
"Parece loucura, mas dois médicos me pediram para fazer apontamentos enquanto executavam uma necrópsia em uma coisa. Deixe-me mostrar a diferença entre nossa anatomia e a deles." E ela desenhou o que havia visto: um ser de aproximadamente 1,20m de altura. "Que pareciam antigos chineses: pequenos, frágeis, sem cabelos, boca fina"disse ela. E também que seus narizes não sobressaíam, eram pequenos orifícios nasais, os olhos estavam muito afundados e as orelhas apenas pequenas entalhes.
Disse que a anatomia dos braços era diferente: o braço era mais longo que o antebraço. E não tinham polegares, mas quatro diferentes 'tentáculos'("dedos")...ela disse. Não tinham unhas, então descreveu a Dennis essas coisinhas como ventosas nas pontas dos dedos.
Dennis perguntou se eram homens ou mulheres, se seus órgãos sexuais eram como os nossos. Ela disse: "Não, alguns não o tinham". O primeiro que se descompões em um cadáver é o cérebro, e depois os órgãos sexuais, especialmente nas mulheres. Mas pensou que provavelmente tinha sido algo... como em alguns animais... Pois alguns corpos estavam muito mutilados.
"Ela disse que haviam retirado os corpos de cápsulas (as mesmas que ele havia visto na parte traseira das ambulâncias militares). Não estavam no lugar do acidente, mas sim, a dois ou três quilômetros do local do impacto. Disse que parecia como se tivessem suas pequenas cabines próprias e que a porção inferior dos corpos, o abdômen e as pernas, estavam esmagadas, mas que a parte superior não estava tão ruim. Disse que a cabeça era maior, e que os olhos eram... diferentes."
Glenn fez um esboço do que conseguia recordar: "Até que congelaram aqueles corpos, o cheiro era tão insuportável que não dava para se aproximar a trinta metros deles sem sentir náuseas".
A enfermeira tinha saído alguns minutos do quarto onde havia estado assistindo a dois médicos, para tomar um pouco de ar, e foi aí quando se encontrou com Dennis. Explicou-lhe que inclusive os médicos estavam enjoados e que o cheiro era tão forte que tiveram que desligar o ar acondicionado para impedir que se propagasse por todo o hospital.
Logo desistiram de continuar trabalhando em tais condições e completaram a preparação dos corpos em um hangar. Após descrever os estranhos acontecimentos a Dennis, a enfermeira parecia estar à beira de um colapso, de modo que ele levou ela de carro até as barracas.
Nunca a voltou a vê-la. Suas tentativas nesse sentido tropeçaram com toda sorte de empecilhos. Primeiro disseram a Dennis que ela estava em outra cidade, assistindo a um seminário. Depois, que havia sido transferida à Inglaterra. Glenn ficou surpreso que ela tivesse viajado sem se despedir. Sua primeira carta foi respondia por ela com a misteriosa promessa de explicar tudo mais tarde, mas a segunda voltou com a notificação de "destinatária falecida".
Em 1990, Dennis e Stanton Friedman revisaram os velhos arquivos da empresa funerária, comprovando que todo o material do ex-empregado havia sido destruído vários anos antes.
O Vídeo da "Autópsia" do ET
Além da controvérsia envolvendo o incidente original, o caso Roswell gerou outras polêmicas.
A existência de corpos alienígenas nos destroços sempre foi baseada apenas no relato de testemunhas, até o surgimento de um vídeo mostrando o que seria a autópsia de um dos corpos encontrados. Quem ai se lembra da reportagem do Fantástico mostrando cenas da autópsia?
O vídeo, apresentado em 1995 pelo produtor Ray Santilli, tem aproximadamente quinze minutos de duração e teria sido obtido diretamente do cameraman que filmou a autópsia em 1947. Estes quinze minutos de filme teriam sido guardados pelo cameraman, que teria entregado ao Exército apenas o restante do filme.
Após uma enorme publicidade inicial, inúmeras falhas e inconsistências no filme foram apontadas por vários pesquisadores. Atualmente, sabe-se que a gravação é uma fraude. O filme completo tem uma versão comercial à venda (Alien Autopsy: Fact or Fiction).
Mais de dez anos depois, Santilli finalmente confessaria a fraude. Por um bom motivo: estava agora produzindo uma comédia baseada em sua história, revelando como a filmagem não foi feita em Roswell, mas em um apartamento improvisado, com um boneco de látex recheado de miúdos de carneiro e outros produtos do açougue local.
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Para começar a tentar entender este possível engano devemos lembrar o contexto histórico desse acontecimento de Roswell: ano 1947, dois anos após terminar a II Guerra Mundial e com os EUA e a União Soviética nos princípios da Guerra Fria, baseada na desconfiança e na paranoia entre as duas superpotências.
Naquele momento, os EUA contavam com maior vantagem tática devido a posse de armas nucleares criadas durante o Projeto Manhattan, mas o equivalente soviético (Operation Borodino) estava próximo de conseguir resultados, e os norte-americanos precisavam saber quando a URSS iria dispor de armas atômicas.
Devido a esta necessidade de conhecer o arsenal nuclear soviético, um projeto secreto foi aprovado em 1947. O Projeto Mogul era em teoria elegantemente simples e efetivo: os norte-americanos lançariam uma série de balões espiões não tripulados que seriam capazes de atingir alturas impressionantes para assim, poder captar mediante potentes microfones, explosões atômicas em território soviético. Desse modo, os norte-americanos poderiam conhecer em segredo a primeira prova atômica sem arriscar vidas de pilotos nem se arriscar a ter um incidente internacional.
O problema chegou quando o protótipo Nº4 que estavam testando saiu do perímetro de prova estabelecido e acabou caindo, e posteriormente seus restos foram encontrados por William Mac Brazel antes que os militares norte-americanos.
O alto comando do exército estava muito inquieto: a imprensa havia feito eco da história com os estranhos escombros de neopreno e metais leves, e caso seguissem investigando acabariam revelando tudo sobre o Projeto Mogul e seria por esse motivo que desde a primeira hora, tiveram que negar seu envolvimento direto no incidente.
Justamente quando tudo parecia que ia terminar de modo terrível para a administração de Harry S. Truman, um milagre ocorreu em forma de conclusão absurda e inesperada: a imprensa deduziu que aqueles restos provinham de uma fonte extraterrestre bem mais avançada tecnologicamente que a raça humana, e os militares negavam qualquer envolvimento sobre os restos porque estavam encobrindo à população geral, o contato com alienígenas e investigando os materiais do disco voador na Área 51, uma área secreta de desenvolvimento militar situada na Base Edwards.
A Força Aérea dos Estados Unidos aproveitou este fluxo de acontecimentos e rapidamente tomou o controle da história dos "homenzinhos verdes", já que era mais interessante que o mundo acreditasse que OVNIs haviam aterrizado no deserto do Novo México, ao invés de pôr ao conhecimento de todos um projeto secreto cujo propósito era espionar um antigo aliado.
Assim, os serviços de inteligência foram fazendo vazamentos de informações falsas em que detalhavam contatos alienígenas, naves espaciais recuperadas e inclusive que o governo conserva corpos de alienígenas no gelo.
Não obstante, o projeto foi abandonado antes da que a URSS detonasse sua primeira bomba atômica em agosto de 1949. No entanto, o Projeto Mogul permaneceu classificado até a década de 1990, quando o congressista Steven Schiff iniciou uma campanha para conseguir desclassificar toda a informação relativa ao incidente.
Finalmente, foi a secretaria da Força Aérea Sheila Widnall, quem desclassificou a totalidade da informação sobre o incidente OVNI de Roswell em 1994 e autorizava a falar qualquer um que soubesse de algo. O mito a respeito do Incidente Roswell finalmente dava passo à realidade.
No entanto, apesar de hoje em dia se conhecer estes fatos, muitos consideram que isso é simplesmente uma desculpa criada para acobertar, como uma cortina de fumaça, e que os EUA verdadeiramente possuem aliens escondidos nas suas bases aéreas.
Roswell Hoje!
A cidade de Roswell hoje é a principal cidade da ufologia mundial. Em toda parte é possível encontrar algo que remeta ao assunto.
Glenn Dennis (24 de março de 1925 - 28 de abril de 2015), o agente mortuário que contou ter visto caixões e contou o relato da enfermeira, fundou o International UFO Museum And Research Center (Museu Internacional de OVNI e Centro de Pesquisa) em setembro de 1991.
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Conclusão
Roswell aconteceu em 1947 e dois acontecimentos ajudaram a dar uma aura misteriosa a Roswell: O avistamento de Kenneth Arnold e a Guerra Fria.
Em 24 de junho de 1947, enquanto voava próximo ao Monte Rainier, Arnold alegou ter visto nove objetos incomuns nos céus. Numa entrevista subsequente a esta observação, ele descreveu os objetos como parecendo discos a saltar sobre a água. Esta descrição foi encurtada para "discos voadores" pelos jornalistas e resultou no uso popular deste termo. Depois disso, mais de 1000 relatos de OVNIs foram registrados e Roswell aconteceu menos de um mês depois. O interesse no assunto "discos voadores" estava bombando.
E era o início da Guerra Fria. Os americanos explodiram a primeira bomba atômica em 1945 e sabiam que era questão de tempo até os soviéticos terem a sua - o que ocorreu em 1949. Na tentativa de "ouvir" o barulho de uma explosão atômica realizada pelos soviéticos. Para isso criaram um projeto ultra-secreto, classificado no mesmo nível que o Projeto Manhattan, o Projeto Mogul, que usava balões atmosféricos mas era completamente diferentes dos conhecidos.
Apesar dos militares dizerem que um OVNI foi capturado, rapidamente ocorreu o desmentido e o caso ficou no esquecimento por décadas! Somente 30 anos depois foi publicada a entrevista de Stanton Friedman com declarações do Major Jesse Marcel. E somente depois de mais alguns anos algumas testemunhas chaves apareceram. Passou muito tempo assombrados!
A única testemunha viva que teve contato com as peças do "OVNI"é o filho do Major Jesse Marcel, e mesmo assim, ele está mudando de opinião, dizendo que o que viu pode muito bem ter sido um balão.
Para mim, a explicação dos militares é a mais lógica. E para você? Deixe sua opinião.
Tradução/Adaptação: rusmea.com & Mateus Fornazari
Fontes:
- Documentário "História Secreta: Caso Roswell"
- Documentário "Roswell: Uma Nova Análise"
Assombrados, chegou a hora de sabermos mais sobre o caso mais famoso da ufologia mundial, o Caso Roswell. É um caso muito interessante, com muitos livros e documentários publicados sobre ele, e na verdade existe uma grande batalha envolvida. De um lado os ufólogos, dizendo que um OVNI caiu, de outros o governo e pesquisadores independentes dizendo que o que caiu foi um balão de um programa ultra-secreto de espionagem dos russos chamado Projeto Mogul. Nesta postagem vou apresentar os prós e os contras e no final vou dar meu veredito: OVNI ou Projeto Mogul? Vamos saber mais do assunto...
A Descoberta dos Destroços
Na noite de 2 de julho de 1947, uma forte tempestade assolou uma zona situada a 120 km. a noroeste de Roswell, próximo do povoado de Corona, no estado do Novo México, EUA. Para Mac Brazel, encarregado do rancho Foster, os ruídos que ouviu naquela noite ressoaram mais que os trovões das tormentas comuns na região. No dia seguinte, Brazel e um vizinho, ou filho segundo a versão, empreenderam viagem a cavalo para verificar qual de seus campos havia recebido a chuva, de modo que seu gado pudesse ser alimentado nos novos e verdejantes pastos.
De repente, Brazel chegou a um local cheio de escombros. Pedaços de metais brilhantes e opacos encontravam-se espalhados. Recolhendo algumas das peças, o capataz compreendeu que o metal mostrava estranhas caraterísticas. Enquanto era fino e leve como o papel, o material era tão forte que era impossível de dobrar ou quebrá-lo. No domingo, 6 de julho, com as amostras dos escombros na mão, Brazel dirigiu-se a Roswell para mostrar seu achado ao xerife e explicar-lhe o ocorrido. O xerife George A. Wilcox chamou rapidamente o campo de aviação militar de Roswell e o pessoal da segurança respondeu imediatamente.
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Chegam os Militares
Mal chegaram os militares e já examinaram as peças que Brazel havia trazido e procederam a entrevistar Mac Brazel. O pessoal militar que se apresentou estava composto pelo Coronel William Blanchard, o Major Jesse Marcel e um agente de contra-espionagem. Por ordem de Blanchard, tanto Marcel como o agente escoltaram Brazel de volta à fazenda. Enquanto o coronel Blanchard notificou ao comando superior e enviou as amostra ao aeroporto militar de Fort Worth para análise.
Na segunda-feira 7 de julho, Brazel e seus acompanhantes foram ao local do acidente. O campo de escombros, como descreveu o oficial de inteligência aérea, J. Marcel, tinha 1,2 km. de comprimento e entre 60 e 90 m de largura.
"Nós procedemos a coletar as peças. Muitas delas possuíam algo que só pudemos chamar de números e de hieróglifos, pois não éramos capazes de ler. Eram só algo como símbolos, algo que queria dizer alguma coisa, e não eram todos iguais, mas possuíam o mesmo padrão geral eu diria. Eram rosa e roxo. Parecia que foram pintados.
Aqueles números pequenos não podiam ser quebrados, não podiam ser queimados. Eu mesmo peguei o meu isqueiro de acender cigarros e tentei queimar o material que encontramos e que se assemelhava a pergaminhos e balsa, mas não queimou, nem sequer chamuscou.
Mas algo ainda mais surpreendente é que os pedaços de metal que nós trouxemos de volta eram tão finos como papel alumínio em um maço de cigarros.
Eu não prestei muita atenção a princípio, até que um dos meninos veio até mim e disse: 'Você sabe que metal é aquele? Eu tentei dobrar o material e não dobra. Eu até tentei com uma marreta e não fez um dente naquilo.' O general Ramey me advertiu que eu deveria guardar silêncio a respeito da queda."
Os dois agentes de inteligência passaram o dia coletando os escombros que podiam encontrar; carregaram tudo na parte traseira do jeep de Marcel e levaram a Roswell. Bem cedo no dia seguinte foram enviados guardas para vigiar toda a zona e bloquear o acesso ao local.
Imagem ilustrativa reproduzindo a queda do OVNI nos arredores de Roswell |
Comunicado de Imprensa
O oficial de Informação Pública Walter Haut, emitiu um comunicado de imprensa a respeito da queda que comoveu o mundo.
"Como oficial de relações públicas, da base 509 do Grupo de Bombardeiros, recebi um telefonema do comandante, Coronel William Blanchard. Ele me comunicou muito especificamente o que desejava que fosse dito no comunicado de imprensa: o fato de estarmos de posse dos restos de um disco voador caído a uns 120 km a noroeste de Roswell, e que as peças haviam sido trazidas ao escritório do xerife por um rancheiro da região.
Também me disse que o Major Marcel, máximo oficial de inteligência da base, levaria o material ao Campo Aéreo Fort Worth, do Exército, e entregaria ao general Roger Ramey, nosso comandante superior.
Assegure-se de levar a declaração na mão. Entregue-a a todos os meios de comunicação'".
O Jornal local "Roswell Daily Record" publicou matéria na primeira página com o título:"RAAF Captures Flying Saucer on Ranch in Roswell Region"(RAAF captura disco voador em rancho na região de Roswell). Para constar, Roswell Army Air Field RAAF, ou "Campo de Aviação/Aeródromo Militar de Roswell"é hoje conhecido como Walker Air Force Base.
Comunicado onde a AFP divulga o caso. |
O Encobrimento
Os militares logo voltaram atrás na surprendente declaração, dizendo que o que havia caído era na verdade um balão meteorológico, não um disco voador.
O oficial de Informação Pública Walter Haut comentou:
"Na manhã seguinte quando peguei o jornal, vi que o General Ramey de Fort Worth havia retratado todo o incidente. Dizia que se tratava de um balão meteorológico. Depois averiguei que o capitão 'Pappy' Henderson havia transladado alguns dos materiais a Fort Wort.
Em 1950, o Major Marcel me disse que o material havia chegado aos escritórios de Ramey e dali havia sido transferido. Um balão meteorológico foi posto no seu lugar, Marcel me disse que o material que ele havia trazido não era o que viram os meios de comunicação."
As pessoas acreditaram na explicação dos militares e o caso Roswell foi esquecido.
Major Jesse Marcel (a esquerda) segurando restos de um balão meteorológico, na retratação feita pelos militares no dia seguinte. |
Caso Redescoberto
A história do disco acidentado havia sido esquecido até 1978, quando o físico nuclear Stanton Terry Friedman ouviu falar de Jesse Marcel, sobre quem pairavam rumores de já ter tocado um disco voador. Friedman o procurou. Inicialmente as informações de Marcel eram escassas demais para serem de alguma utilidade a Friedman, mas aos poucos ele e outros pesquisadores foram obtendo mais informações e descobrindo outras testemunhas. Enquanto isso, Friedman conseguiu que uma entrevista com Marcel fosse publicada no tabloide National Enquirer, onde Marcel afirmava que nunca tinha visto nada como o material encontrado em Roswell, que acreditava ser de origem extraterrestre. Assim, o assunto Roswell voltou às manchetes e Marcel virou uma celebridade no mundo da ovniologia.
De repente, várias pessoas começaram a se lembrar do caso e a contar sua participação para os pesquisadores. Baseando-se em relatos de diversas testemunhas descobertas a partir da volta do Caso Roswell às manchetes, pesquisadores publicaram os primeiros livros defendendo a tese de que os destroços de 1947 eram de uma nave alienígena. São exemplos The Roswell Incident (1980), de Charles Berlitz e William Moore; UFO crash at Roswell (1991) e The truth about the UFO crash at Roswell (1994), de Kevin Randle e Donald Schmitt e Crash at Corona, de Don Berliner e Stanton Friedman (1997).
Décadas após o incidente, muitas pessoas começaram a relembrar o episódio e a acrescentar detalhes surpreendes, E que levou o caso de uma queda de OVNI, para o resgate de corpos alienígenas, autópsia dos corpos - com direito a vazamento do vídeo! - e até um segundo local de queda, caso esse que vamos explorar em outra matéria especial! A história ficou muito mais empolgante...
O físico nuclear foi o responsável por reviver o caso 30 anos depois |
Uma das atrações do International UFO Museum And Research Center em Roswell é a recriação da autópsia dos extraterrestres |
Durante esse processo todo descrito acima, o agente mortuário Glenn Dennis foi contactado pelos militares com a finalidade de fornecer caixões de crianças, supostamente para preservar os corpos recuperados no incidente. O oficial do exército teria falado por telefone com Glenn Denis e a conversa teria sido a seguinte:
Oficial: - Gostaria de saber o tamanho dos caixões herméticos que o senhor tem à disposição: são pequenos?
Dennis: - O que aconteceu, um acidente nas proximidades?
Oficial: - Nada que preocupe o senhor.
Após o bloqueio da área pelo exército, no dia seguinte, o oficial ligou novamente para Glenn.
Oficial: - Como conservar corpos que ficaram muito tempo no deserto sem alterar sua estrutura química?
Dennis: - A melhor solução é o congelamento. Se o senhor quiser, posso ir até aí para ajudá-los.
Oficial: - Não se preocupe, apenas queremos nos preparar para casos futuros.
Mais tarde nesse mesmo dia (ao redor das 18 ou 19 horas), Dennis levou um soldado levemente ferido em um acidente à enfermaria da base, que estava no mesmo edifício que o hospital e o necrotério. Acompanhou o homem ao interior do hospital e depois voltou a subir na ambulância e rodeou o edifício para ver a uma linda enfermeira da Força Aérea que havia conhecido recentemente.
Como de costume, estacionou junto à rampa, ao lado de várias antigas ambulâncias militares quadradas, relíquias da Segunda Guerra Mundial. Foi nesse momento quando as coisas começaram a ficar densas. Dennis relembra:
"Havia dois policiais do exército parados ali, eu me abaixei e me dirigi à entrada. Eu não teria chegado tão longe quanto cheguei se não tivesse estacionado na área de emergência. Provavelmente pensaram que eu vinha pegar alguém.
As portas das ambulâncias militares estavam abertas e dentro havia destroços. Um policial do exército ficava de cada lado. Eu vi todos aqueles restos. Não sei o que era, mas percebi que algo acontecia, essa foi minha primeira pista.
O curioso é que em duas dessas ambulâncias haviam umas peças que pareciam a metade do fundo de uma canoa. Não parecia alumínio. Sabe quando se esquenta o aço inoxidável? Como fica meio púrpura e depois fica com um tom azulado? (Glenn disse mais tarde que viu uma fila de sinais irreconhecíveis, de vários centímetros de altura, nos dispositivos metálicos). Apenas lancei uma olhadela e segui meu caminho."
Mais uma das atrações do International UFO Museum And Research Center em Roswell |
A Versão da Enfermeira
Dennis ficou intrigado e foi ao hospital da cidade, onde encontrou uma enfermeira amiga sua, saindo de uma das salas de exame. Ela disse que precisava falar com ele:
"Parece loucura, mas dois médicos me pediram para fazer apontamentos enquanto executavam uma necrópsia em uma coisa. Deixe-me mostrar a diferença entre nossa anatomia e a deles." E ela desenhou o que havia visto: um ser de aproximadamente 1,20m de altura. "Que pareciam antigos chineses: pequenos, frágeis, sem cabelos, boca fina"disse ela. E também que seus narizes não sobressaíam, eram pequenos orifícios nasais, os olhos estavam muito afundados e as orelhas apenas pequenas entalhes.
Disse que a anatomia dos braços era diferente: o braço era mais longo que o antebraço. E não tinham polegares, mas quatro diferentes 'tentáculos'("dedos")...ela disse. Não tinham unhas, então descreveu a Dennis essas coisinhas como ventosas nas pontas dos dedos.
Dennis perguntou se eram homens ou mulheres, se seus órgãos sexuais eram como os nossos. Ela disse: "Não, alguns não o tinham". O primeiro que se descompões em um cadáver é o cérebro, e depois os órgãos sexuais, especialmente nas mulheres. Mas pensou que provavelmente tinha sido algo... como em alguns animais... Pois alguns corpos estavam muito mutilados.
"Ela disse que haviam retirado os corpos de cápsulas (as mesmas que ele havia visto na parte traseira das ambulâncias militares). Não estavam no lugar do acidente, mas sim, a dois ou três quilômetros do local do impacto. Disse que parecia como se tivessem suas pequenas cabines próprias e que a porção inferior dos corpos, o abdômen e as pernas, estavam esmagadas, mas que a parte superior não estava tão ruim. Disse que a cabeça era maior, e que os olhos eram... diferentes."
A enfermeira tomou então um bloco de receitas e desenhou alguns esquemas do que havia descrito a Glenn Dennis. Deu a ele os desenhos, advertindo que mantivesse em segredo, e ele guardou os esboços cuidadosamente.
Glenn fez um esboço do que conseguia recordar: "Até que congelaram aqueles corpos, o cheiro era tão insuportável que não dava para se aproximar a trinta metros deles sem sentir náuseas".
A enfermeira tinha saído alguns minutos do quarto onde havia estado assistindo a dois médicos, para tomar um pouco de ar, e foi aí quando se encontrou com Dennis. Explicou-lhe que inclusive os médicos estavam enjoados e que o cheiro era tão forte que tiveram que desligar o ar acondicionado para impedir que se propagasse por todo o hospital.
Logo desistiram de continuar trabalhando em tais condições e completaram a preparação dos corpos em um hangar. Após descrever os estranhos acontecimentos a Dennis, a enfermeira parecia estar à beira de um colapso, de modo que ele levou ela de carro até as barracas.
Nunca a voltou a vê-la. Suas tentativas nesse sentido tropeçaram com toda sorte de empecilhos. Primeiro disseram a Dennis que ela estava em outra cidade, assistindo a um seminário. Depois, que havia sido transferida à Inglaterra. Glenn ficou surpreso que ela tivesse viajado sem se despedir. Sua primeira carta foi respondia por ela com a misteriosa promessa de explicar tudo mais tarde, mas a segunda voltou com a notificação de "destinatária falecida".
Em 1990, Dennis e Stanton Friedman revisaram os velhos arquivos da empresa funerária, comprovando que todo o material do ex-empregado havia sido destruído vários anos antes.
Este desenho esboça o que teria feito a desaparecida enfermeira X, segundo o agente funerário Glenn Dennis. |
O Vídeo da "Autópsia" do ET
Além da controvérsia envolvendo o incidente original, o caso Roswell gerou outras polêmicas.
A existência de corpos alienígenas nos destroços sempre foi baseada apenas no relato de testemunhas, até o surgimento de um vídeo mostrando o que seria a autópsia de um dos corpos encontrados. Quem ai se lembra da reportagem do Fantástico mostrando cenas da autópsia?
O vídeo, apresentado em 1995 pelo produtor Ray Santilli, tem aproximadamente quinze minutos de duração e teria sido obtido diretamente do cameraman que filmou a autópsia em 1947. Estes quinze minutos de filme teriam sido guardados pelo cameraman, que teria entregado ao Exército apenas o restante do filme.
Após uma enorme publicidade inicial, inúmeras falhas e inconsistências no filme foram apontadas por vários pesquisadores. Atualmente, sabe-se que a gravação é uma fraude. O filme completo tem uma versão comercial à venda (Alien Autopsy: Fact or Fiction).
Mais de dez anos depois, Santilli finalmente confessaria a fraude. Por um bom motivo: estava agora produzindo uma comédia baseada em sua história, revelando como a filmagem não foi feita em Roswell, mas em um apartamento improvisado, com um boneco de látex recheado de miúdos de carneiro e outros produtos do açougue local.
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Explicação dos Militares: Projeto Mogul
Para começar a tentar entender este possível engano devemos lembrar o contexto histórico desse acontecimento de Roswell: ano 1947, dois anos após terminar a II Guerra Mundial e com os EUA e a União Soviética nos princípios da Guerra Fria, baseada na desconfiança e na paranoia entre as duas superpotências.
Naquele momento, os EUA contavam com maior vantagem tática devido a posse de armas nucleares criadas durante o Projeto Manhattan, mas o equivalente soviético (Operation Borodino) estava próximo de conseguir resultados, e os norte-americanos precisavam saber quando a URSS iria dispor de armas atômicas.
Devido a esta necessidade de conhecer o arsenal nuclear soviético, um projeto secreto foi aprovado em 1947. O Projeto Mogul era em teoria elegantemente simples e efetivo: os norte-americanos lançariam uma série de balões espiões não tripulados que seriam capazes de atingir alturas impressionantes para assim, poder captar mediante potentes microfones, explosões atômicas em território soviético. Desse modo, os norte-americanos poderiam conhecer em segredo a primeira prova atômica sem arriscar vidas de pilotos nem se arriscar a ter um incidente internacional.
O problema chegou quando o protótipo Nº4 que estavam testando saiu do perímetro de prova estabelecido e acabou caindo, e posteriormente seus restos foram encontrados por William Mac Brazel antes que os militares norte-americanos.
O alto comando do exército estava muito inquieto: a imprensa havia feito eco da história com os estranhos escombros de neopreno e metais leves, e caso seguissem investigando acabariam revelando tudo sobre o Projeto Mogul e seria por esse motivo que desde a primeira hora, tiveram que negar seu envolvimento direto no incidente.
Justamente quando tudo parecia que ia terminar de modo terrível para a administração de Harry S. Truman, um milagre ocorreu em forma de conclusão absurda e inesperada: a imprensa deduziu que aqueles restos provinham de uma fonte extraterrestre bem mais avançada tecnologicamente que a raça humana, e os militares negavam qualquer envolvimento sobre os restos porque estavam encobrindo à população geral, o contato com alienígenas e investigando os materiais do disco voador na Área 51, uma área secreta de desenvolvimento militar situada na Base Edwards.
A Força Aérea dos Estados Unidos aproveitou este fluxo de acontecimentos e rapidamente tomou o controle da história dos "homenzinhos verdes", já que era mais interessante que o mundo acreditasse que OVNIs haviam aterrizado no deserto do Novo México, ao invés de pôr ao conhecimento de todos um projeto secreto cujo propósito era espionar um antigo aliado.
Assim, os serviços de inteligência foram fazendo vazamentos de informações falsas em que detalhavam contatos alienígenas, naves espaciais recuperadas e inclusive que o governo conserva corpos de alienígenas no gelo.
Não obstante, o projeto foi abandonado antes da que a URSS detonasse sua primeira bomba atômica em agosto de 1949. No entanto, o Projeto Mogul permaneceu classificado até a década de 1990, quando o congressista Steven Schiff iniciou uma campanha para conseguir desclassificar toda a informação relativa ao incidente.
Finalmente, foi a secretaria da Força Aérea Sheila Widnall, quem desclassificou a totalidade da informação sobre o incidente OVNI de Roswell em 1994 e autorizava a falar qualquer um que soubesse de algo. O mito a respeito do Incidente Roswell finalmente dava passo à realidade.
No entanto, apesar de hoje em dia se conhecer estes fatos, muitos consideram que isso é simplesmente uma desculpa criada para acobertar, como uma cortina de fumaça, e que os EUA verdadeiramente possuem aliens escondidos nas suas bases aéreas.
Imagem do Project Mogul, prévio a um lançamento de prova. |
Roswell Hoje!
A cidade de Roswell hoje é a principal cidade da ufologia mundial. Em toda parte é possível encontrar algo que remeta ao assunto.
Glenn Dennis (24 de março de 1925 - 28 de abril de 2015), o agente mortuário que contou ter visto caixões e contou o relato da enfermeira, fundou o International UFO Museum And Research Center (Museu Internacional de OVNI e Centro de Pesquisa) em setembro de 1991.
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Conclusão
Roswell aconteceu em 1947 e dois acontecimentos ajudaram a dar uma aura misteriosa a Roswell: O avistamento de Kenneth Arnold e a Guerra Fria.
Em 24 de junho de 1947, enquanto voava próximo ao Monte Rainier, Arnold alegou ter visto nove objetos incomuns nos céus. Numa entrevista subsequente a esta observação, ele descreveu os objetos como parecendo discos a saltar sobre a água. Esta descrição foi encurtada para "discos voadores" pelos jornalistas e resultou no uso popular deste termo. Depois disso, mais de 1000 relatos de OVNIs foram registrados e Roswell aconteceu menos de um mês depois. O interesse no assunto "discos voadores" estava bombando.
E era o início da Guerra Fria. Os americanos explodiram a primeira bomba atômica em 1945 e sabiam que era questão de tempo até os soviéticos terem a sua - o que ocorreu em 1949. Na tentativa de "ouvir" o barulho de uma explosão atômica realizada pelos soviéticos. Para isso criaram um projeto ultra-secreto, classificado no mesmo nível que o Projeto Manhattan, o Projeto Mogul, que usava balões atmosféricos mas era completamente diferentes dos conhecidos.
Apesar dos militares dizerem que um OVNI foi capturado, rapidamente ocorreu o desmentido e o caso ficou no esquecimento por décadas! Somente 30 anos depois foi publicada a entrevista de Stanton Friedman com declarações do Major Jesse Marcel. E somente depois de mais alguns anos algumas testemunhas chaves apareceram. Passou muito tempo assombrados!
A única testemunha viva que teve contato com as peças do "OVNI"é o filho do Major Jesse Marcel, e mesmo assim, ele está mudando de opinião, dizendo que o que viu pode muito bem ter sido um balão.
Para mim, a explicação dos militares é a mais lógica. E para você? Deixe sua opinião.
Tradução/Adaptação: rusmea.com & Mateus Fornazari
Fontes:
- Documentário "História Secreta: Caso Roswell"
- Documentário "Roswell: Uma Nova Análise"
http://home.comcast.net/~tprinty/UFO/debris.htm
http://www.roswellfiles.com/witness.htm
http://www.aliens-everything-you-want-to-know.com/RoswellTheBestEvidence.html
http://www.roswellfiles.com/storytellers/LetterToRandle.htm
http://www.ufoupdateslist.com/2001/jul/m17-008.shtml
https://www.youtube.com/watch?v=EuhccACOd1U
http://www.nmt.edu/news/3704-charles-b-moore-1920-2010
http://www.opoccuu.com/290811.htm
http://www.sobrenatural.org/materia/detalhar/4239/caso_roswell_=_encerrado/
http://www.state.gov/www/about_state/history/intel/intro8.html
http://www.roswellfiles.com/witness.htm
http://www.aliens-everything-you-want-to-know.com/RoswellTheBestEvidence.html
http://www.roswellfiles.com/storytellers/LetterToRandle.htm
http://www.ufoupdateslist.com/2001/jul/m17-008.shtml
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http://www.nmt.edu/news/3704-charles-b-moore-1920-2010
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http://www.state.gov/www/about_state/history/intel/intro8.html