Por Marco Faustino
Na última quarta-feira (24), abordamos o caso envolvendo o artista plástico David Huggins, um simpático senhor de 72 anos, que vem afirmando ao longo das últimas décadas, que teve sua "primeira vez" com uma extraterrestre. Aliás, ao longo do tempo, ele também acredita fielmente ter gerado cerca de 60 filhos híbridos. Geralmente, essa história é apresentada com certo escárnio ou até mesmo ironia em muitos sites de notícias internacionais, que exibem muitas das pinturas de David, onde ele retratou a genitália masculina ou feminina desses seres supostamente extraterrestres ou híbridos. Talvez seja exatamente isso que motive tais sites a noticiarem o caso, afinal de contas o erotismo e grotesco ainda são as principais formas de atrair o público. Outros sites, no entanto, publicam as imagens censurando-as, ou seja, aplicando efeitos digitais ou então adicionando uma tarja preta. Arte não deve e não pode ser censurada, porém infelizmente não é assim que pensam muitas plataformas, que acabam punindo os proprietários de sites e até mesmos canais no YouTube por exibir tal conteúdo. Assim sendo, para tentar equilibrar todas as partes, fizemos uma extensa pesquisa sobre esse caso, mostrando como ele surgiu na imprensa, o livro e o documentário que foram feitos, além de contar um pouco mais da história de vida de David Huggins. O principal detalhe é que diante das 50 imagens que publicamos, nenhuma possui quaisquer elementos que não sejam "familiares" e nenhuma precisou ser censurada. Resumindo? Mostramos que é possível contar uma história como essa, sem agredir a inteligência do leitor, sem ferir preceitos artísticos e ao mesmo tempo apresentar elementos sólidos para que vocês possam ser informados da melhor forma possível. Vale muito a pena conferir (leia mais: Conheça David Huggins: Esse Artista Plástico Teve Realmente sua "Primeira Vez" com uma Extraterrestre e Gerou Dezenas de Filhos Híbridos?).
Vamos continuar nessa onda extraterrestre e falar para vocês sobre algo um tanto quanto antigo, mas que voltou a ganhar destaque nesse mês de maio, por um motivo bem especial: a chamada "Placa Pioneer". Voltando um pouco no tempo, mais precisamente nos anos de 1972 e 1973, a humanidade lançou duas sondas que, pela primeira vez, deixariam nosso Sistema Solar. Enviar sondas espaciais tão longe de casa inspirou um pequeno grupo de pessoas a se perguntar: e se nós incluíssemos uma mensagem nelas para os extraterrestres? Se os extraterrestres encontrassem as sondas especiais, por menor que fossem as chances, seria uma oportunidade para mostrar a Terra e civilização humana. Isso levou a NASA a incluir uma pequena placa nas sondas Pioneer 10 (1972) e Pioneer 11 (1973), que foram lançadas pela agência espacial norte-americana para estudar os planetas Júpiter e Saturno. Depois que suas respectivas missões primárias foram realizadas, ambas as sondas partiram em sua longa jornada pelo espaço sideral. Perdemos contato com ambas as sondas espaciais anos atrás, devido as questões relacionadas ao suprimento energético e a grande distância da Terra, porém acredita-se que elas continuam navegando silenciosamente pelo espaço. De modo a celebrar os 45 anos do lançamento da Pioneer 10, um designer norte-americano chamado Duane King, que teoricamente já trabalhou para marcas internacionais famosas como Apple, Nike e Toyota resolveu abrir uma campanha de financiamento coletivo, e oferecer aos seus colaboradores uma reedição ou a réplica exata dessa placa em alumínio anodizado a ouro. Uma dessas versões se esgotou rapidamente, já a outra é possível adquirir até o dia 16 de junho desse ano. Vamos saber mais sobre esse assunto?
Um Pouco Sobre a Placas Pioneer: Duas Placas Idênticas Foram Colocadas à Bordo de Sondas Espaciais Pioneer 10 e 11, na Década de 1970
Conforme mencionamos anteriormente, nos anos de 1972 e 1973, nossa civilização lançou duas sondas que, pela primeira vez, deixariam nosso Sistema Solar. Vale lembrar nesse ponto, que ambas foram os primeiros objetos construídos pelo homem a alcançar a velocidade de escape do Sistema Solar (essa velocidade a partir da Terra é de 42.1 km/s, se fosse a partir do Sol seria de 617.5 km/s). Isso acabou inspirando um pequeno grupo de pessoas a se perguntar: e se nós incluíssemos uma mensagem nelas para os extraterrestres? A ideia acabou se concretizando e ganhando fama nas mãos de um dos astrônomos mais famosos de todos os tempos: Carl Sagan. Porém, a história por trás dessa placa é um tanto quanto interessante.
Foto da sonda espacial Pioneer 10 após ser entregue no Centro Espacial Kennedy, onde ela seria lançada em março de 1972 |
O lendário cientista espacial James van Allen é visto fumando um cachimbo ao lado do físico Edward Smith numa conferência de imprensa da Pioneer 11, em 1974 |
Carl Sagan ficou totalmente entusiasmado com a ideia de enviar uma mensagem através da sonda espacial Pioneer. Para melhorar a situação, a NASA concordou com a história e deu-lhe um prazo de três semanas para preparar uma mensagem. Juntamente com Frank Drake (sim, o mesmo da famosa Equação de Drake, saiba mais detalhes clicando aqui), ele projetou a placa, sendo que os desenhos foram feitos pela então esposa de Carl Sagan, Linda Salzman Sagan. Ambas as placas foram fabricadas na empresa Precision Engravers, que existe até hoje, na cidade de San Carlos, Califórnia. Na página principal do site da empresa é possível ver o orgulho que eles têm sobre essa placa.
- Material: Alumínio 6061 T6 anodizado a ouro
- Largura: 22,86 cm
- Altura: 15,24 cm
- Espessura: 1,27 mm
- Profundidade média da gravação: 0,381 milímetros (381 µm)
- Massa: Aproximadamente 120 gramas.
Localização da placa na sonda espacial Pioneer 10 |
Os Simbolismos Presentes na Placa Pioneer
Evidentemente, não poderíamos nos esquecer ou deixar de lado os simbolismos que foram acrescentados na placa Pioneer. Afinal de contas, se algum extraterrestre visse a placa, a mesma teria que conter símbolos que, ao menos nossa visão universal, fossem facilmente interpretados para que outros seres inteligentes soubessem da nossa existência em algum ponto do imenso e descomunal Universo observável.
A Transição Hiperfina do Hidrogênio Neutro
No canto superior esquerdo da placa está uma representação esquemática da transição hiperfina do hidrogênio, que é o elemento mais abundante no Universo. A transição "spin flip" do elétron de um átomo de hidrogênio tem uma frequência de cerca de cerca de 1420.405 MHz, o que corresponde a um período de 0.704 ns (a famosa linha de frequência do hidrogênio, que muitos acreditam que uma civilização extraterrestre inteligente se comunicaria por meio dela, lembram disso?).
As Imagens de um Homem e uma Mulher
No lado direito da placa, um homem e uma mulher são mostrados a frente da silhueta da sonda espacial Pioneer. Entre os colchetes que indicam a altura da mulher, a representação binária do número 8 pode ser vista (1000, com um pequeno defeito no primeiro zero). Em unidades de comprimento de onda da transição hiperfina do hidrogênio, isso significa 8 × 21 cm = 168 cm.
A mão direita levantada do homem seria uma espécie de sinal de "benevolência" (o famoso "somos pacíficos"). Embora esse gesto talvez não seja muito bem compreendido, o mesmo oferece uma forma de mostrar o polegar oponível e como os membros podem ser movidos. Originalmente, Carl Sagan pretendia que os seres humanos fossem mostrados de mãos dadas, mas logo perceberam que um extraterrestre poderia percebê-los como uma única criatura em vez de dois organismos. Aliás, os desenho originais das imagens basearam-se em desenhos de Leonardo da Vinci e esculturas gregas.
- As esculturas gregas das mulheres não incluíam essa linha;
- Carl Sagan acreditava que um desenho com uma descrição explícita da genitália da mulher seria considerado obsceno demais para ser aprovado pela NASA. No entanto, de acordo com as memórias de Robert S. Kraemer (ex-engenheiro aeroespacial da NASA), o desenho original que foi apresentado à agência espacial norte-americana incluía essa tal linha, que teria sido apagada como uma condição para a aprovação do projeto por John Naugle, ex-chefe do Escritório de Ciência Espacial da NASA.
A Posição Relativa do Sol Considerando o Centro da Galáxia e 14 pulsares
O padrão radial à esquerda da placa mostra 15 linhas emanando da mesma origem. Quatorze das linhas têm números binários longos correspondentes, que representam os períodos de pulsares, usando a frequência de transição de "spin flip" do hidrogênio como unidade. Uma vez que esses períodos vão acabar mudando ao longo do tempo, a data aproximada do lançamento poderia ser muito bem calculada a partir desses valores.
Os comprimentos das linhas mostram as distâncias relativas dos pulsares em relação ao nosso Sol. Uma marca no final de cada linha dá a "coordenada Z perpendicular" ao plano galáctico. Se a placa for encontrada, apenas alguns dos pulsares podem ser visíveis a partir do local de sua descoberta. Mostrando a localização de até 14 pulsares acabaria fornecendo uma certa redundância para que a localização da origem possa então ser triangulada, mesmo que apenas alguns dos pulsares fossem reconhecidos.
A décima quinta linha da placa, aquela que se estende até a extrema direita, atrás das imagens humanas, indica a distância relativa do Sol considerando o centro da nossa galáxia. Outro ponto que vale a pena ser destacado é que tanto o mapa dos pulsares quanto o diagrama dos átomos de hidrogênio foram compartilhados no chamado "Disco de Ouro da Voyager".
O Sistema Solar
Na parte inferior da placa existe um diagrama esquemático do Sistema Solar. Uma pequena imagem da sonda espacial é mostrada, e a trajetória mostra o caminho percorrido até Júpiter, e de lá se encaminhando para sair do Sistema Solar. Aqui reside um detalhe curioso: ambas as sondas possuem placas idênticas. Lembram disso? No entanto, após o lançamento a Pioneer 11 foi redirecionada para Saturno e de lá partiu para os confins do espaço. Assim sendo, a placa da Pioneer 11 é um tanto quanto imprecisa nesse aspecto. Além disso, o sobrevoo de Saturno pela Pioneer 11 também teria uma grande influência em sua direção e destino em comparação com a Pioneer 10, mas isso não foi descrito nas placas.
Qual a importância disso? Bem, os anéis de Saturno, por exemplo, poderiam fornecer uma dica a mais para identificar o nosso Sistema Solar. Os anéis em torno de planetas como Júpiter, Urano e Netuno eram desconhecidos quando a placa foi projetada. No entanto, ao contrário de Saturno, os sistemas de anéis nesses planetas não são tão facilmente visíveis e aparentes.
Os números binários acima e abaixo dos planetas mostram a distância relativa ao Sol. A unidade é 1/10 da órbita de Mercúrio. Em vez do familiar "1" e "0", "I" e "-" foram utilizados.
A Silhueta da Sonda Espacial Pioneer
Atrás das figuras dos seres humanos, a silhueta da nave espacial Pioneer é mostrada na mesma escala de modo que o tamanho dos seres humanos pode ser deduzido ao medir a sonda espacial.
Atrás das figuras dos seres humanos, a silhueta da nave espacial Pioneer é mostrada na mesma escala de modo que o tamanho dos seres humanos pode ser deduzido ao medir a sonda espacial. |
As Críticas Feitas em Relação a Placa Pioneer: Uma Simples Placa, Grandes Confusões
Uma das partes do diagrama que está entre as mais fáceis para que os seres humanos compreendam o seu significado poderia ser uma das mais difíceis para que os extraterrestres compreendessem: a seta que mostra a trajetória de Pioneer. Um artigo da revista "Scientific American" teria criticado a utilização de uma seta, visto que as as setas são um artefato de sociedades caçadoras-coletoras assim como na Terra. Assim sendo, os extraterrestres que tivessem uma herança cultural diferente da nossa poderiam achar o símbolo da seta sem nenhum sentido. Além disso, um crítico de arte, e também ativista de alguns movimentos sociais, tal como o feminismo, chamado Craig Owens, criticou a escolha do homem em fazer o gesto com a mão para cumprimentar os extraterrestres, enquanto a mulher no diagrama possui suas mãos abaixadas. Evidentemente, as feministas também se opuseram a essa escolha pelo mesmo motivo.
Carl Sagan lamentou que as imagens da arte final tivesse falhado no aspecto "panracial". Embora essa fosse a intenção, as imagens finais aparentavam ser caucasianas. No desenho original, o homem foi desenhado com um corte de cabelo "afro", de modo que um traço físico africano adicional fosse incluído no homem para fazer com as imagens parecem mais panraciais, mas esse detalhe acabou sendo alterado na arte final. Além disso, Carl Sagan disse que Linda pretendia retratar tanto o homem quanto a mulher como tendo cabelo castanho. Porém, uma vez que o cabelo foi apenas delineado isso fez com que o mesmo aparentasse ser loiro. Outras pessoas acabaram tendo interpretações diferentes da raça de pessoas descritas pelas imagens. Os brancos, os negros e os asiáticos tiveram a tendência em acreditar que as figuras se assemelhavam ao seu próprio grupo racial. Portanto, embora algumas pessoas estivessem orgulhosas de que sua raça tivesse sido selecionada para representar toda a humanidade, outras consideravam as figuras "terrivelmente racistas" pela "aparentemente flagrante exclusão" de outras raças. Quanta confusão!
Para vocês terem uma ideia, quando as imagens do desenho final foram publicadas em jornais norte-americanos, um jornal acabou publicando uma imagem, na qual a genitália do homem havia sido removida, e um outro jornal publicou outra imagem, na qual a genitália do homem e os mamilos da mulher tinham sido removidos. Parece surreal, não é mesmo? A história chegou ao ponto que uma pessoa escreveu uma carta em tom agressivo para um jornal dizendo que as imagens eram totalmente obscenas. Por outro lado, em uma carta enviada a esse mesmo jornal, uma pessoa criticava a postura de outras pessoas, que achavam as representações humanas obscenas.
A Campanha Promovida Pelo Designer "Duane King", no Site KickStarter
No dia 17 de maio, o designer norte-americano Duane King, morador de Portland, no estado do Oregon, criou uma campanha no "KickStarter", um site de financiamento coletivo para projetos criativos, com uma proposta bem ousada e interessante: fornecer aos seus colaboradores uma réplica idêntica, gravada pela mesma empresa, manualmente pela mesma pessoa que a fabricou, e da mesma forma que a original, além de uma reedição, que seria gravada a laser. Só ficou faltando ser assinada pela Linda Sagan, porque isso com certeza seria mais do que épico.
De qualquer forma, assista um vídeo de apresentação do projeto que foi publicado em um canal de terceiros, no Daily Motion (em inglês, mas vamos explicar os principais pontos do projeto a seguir):
Inicialmente, Duane disse que no dia 3 de março de 1972, a NASA lançou a sonda espacial Pioneer 10 para estudar nosso Sistema Solar, sendo que à bordo estava a chamada "Placa Pioneer", um dos objetos para fins de comunicação que, segundo ele, era um dos mais ambiciosos até aquele momento. Seria uma espécie de "cartão de boas-vindas galáctico", no qual qualquer vida extraterrestre viria até nós por meio dessa placa.
Para vocês terem uma ideia, atualmente existem apenas três placas no universo, duas das quais estão a bilhões de quilômetros de distância do nosso planeta, enquanto a terceira está no Museu do Ar e do Espaço do Instituto Smithsoniano, em Washington, D.C., nos Estados Unidos. Algo bem raro, não é mesmo?
Foto da réplica da sonda espacial Pioneer 10 no Museu do Ar e do Espaço do Instituto Smithsoniano, em Washington, D.C., nos Estados Unidos |
Duane King se definiu no texto publicado no KickStarter como um diretor criativo e designer obcecado pelo espaço sideral e a exploração galáctica. Tudo isso teria começado ainda na sua infância, quando ele desenhou uma espaçonave enquanto assistia ao programa de TV chamado "Cosmos: A Personal Voyage", apresentado por Carl Sagan. Logo, teria crescido uma paixão que continuou até os dias de hoje, inclusive colecionando diversos objetos relacionados ao espaço ao longo do tempo.
Tudo isso teria começado ainda na sua infância, quando ele desenhou uma espaçonave enquanto assistia ao programa de TV chamado "Cosmos: A Personal Voyage", apresentado por Carl Sagan |
O interesse de Duane King aumentou ainda mais ao assistir um determinado documentário, onde ele vislumbrou as mãos do artesão fabricando-as. |
Nessa campanha ele ofertou cerca de 200 réplicas da placa, manualmente gravadas pelo Ponciano, a partir do projeto original de 1972. Além disso, ele também ofertou uma espécie de reedição, gravada a laser de forma automática por máquina, ou seja, uma placa que não será feita pelas mãos de Ponciano Barbosa, mas usando o mesmo material e características da placa original.
Nessa campanha ele ofertou cerca de 200 réplicas da placa, manualmente gravadas pelo Ponciano, a partir do projeto original de 1972 |
Tanto a réplica quanto a reedição serão enviadas embrulhadas em um lindo papel de tecido, referente ao desenho técnico da Pioneer 10 |
Mais detalhes do diagrama dourado da Pioneer na parte externa |
Aliás, mais de 1.000 pessoas já pagaram pela versão a laser, a custo de US$ 99 + frete (também (cerca de US$ 30 para o Brasil), o que resulta em aproximadamente R$ 420,00! A campanha tinha como meta arrecadar cerca de US$ 70.000 dólares (cerca de R$ 230.000), mas em 9 dias já arrecadou mais de US$ 200.000! (mais de R$ 650.000) Para vocês terem uma ideia, de ontem (25) para hoje (26), mais de 400 pessoas compraram a edição gravada a laser e a quantia arrecadada subiu cerca da US$ 30.000! Isso é algo totalmente sensacional.
Imagens da réplica (à esquerda) e da reedição gravada a laser (à direita) |
De qualquer forma, os interessados de qualquer país do mundo ainda podem comprar a placa que será gravada a laser até o dia 16 de junho (apesar de poder ser encerrada antes), quando a campanha será definitivamente encerrada. As placas serão devem começar a ser enviadas no mês de setembro desse ano (podendo ocorrer atrasos devido ao volume de vendas). Agora, você tiver esse dinheiro e coragem para encarar eventuais impostos que possam se cobrados em nossa alfândega, corre que ainda dá tempo para adquirir a sua reedição, que não será fabricada pelo Ponciano, mas com certeza será uma excelente recordação. Entre também em contato com o Duane para saber maiores detalhes.
Por fim, é interessante destacar que essa campanha do Duane King provavelmente foi inspirada em uma outra que ocorreu no início do ano, e que simplesmente oferecia uma espécie de réplica do "Disco de Ouro da Voyager", também pelo Kickstarter, em comemoração ao 40º aniversário do disco, pela empresa Ozma Records. O custo dessa edição especial era de US$ 98 (cerca de R$ 320,00) e a campanha pretendia arrecadar US$ 70.000, porém o sucesso foi tanto que mais de 10.000 edições foram vendidas e o total arrecadado foi de US$ 1.363.037 (cerca de R$ 4,5 milhões)!
Até a próxima, AssombradOs!
Criação/Tradução/Adaptação: Marco Faustino
Fontes:
http://www.popularmechanics.com/space/a26602/kickstarter-recreates-sagans-famous-gold-plaque/
http://www.precision-engravers.com/
http://www.scientificamerican.com/article/kickstarter-project-seeks-to-resurrect-pioneer-plaques/
http://www.smithsonianmag.com/smart-news/original-engraver-reproducing-replicas-iconic-pioneer-10-plaque-180963363/
http://www.space.com/36876-pioneer-plaque-replica-kickstarter.html
https://en.wikipedia.org/wiki/Pioneer_plaque
https://www.instagram.com/duaneking/
https://www.kickstarter.com/projects/duaneking/pioneer-plaque-a-message-from-earth
https://www.kickstarter.com/projects/ozmarecords/voyager-golden-record-40th-anniversary-edition
https://www.seeker.com/space/pioneer-plaque-replica-shows-humanitys-first-spacecraft-flown-message-to-aliens
https://www.seeker.com/voyager-golden-record-kickstarter-nasa-mission-ozma-records-2258763209.html